Para responder a essa questão, precisamos entender como os encargos financeiros relacionados a um empréstimo para a construção de um ativo qualificável devem ser tratados de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos. Analisando as alternativas: A) Os encargos financeiros devem ser reconhecidos como despesa do exercício, pois representam custo inevitável da atividade operacional. - Esta opção não está correta, pois os encargos financeiros relacionados à construção de um ativo qualificável não devem ser reconhecidos como despesa imediata. B) Os encargos financeiros devem ser registrados como ajuste de avaliação patrimonial, pois impactam o valor justo do ativo em construção. - Esta opção não é a mais adequada, pois o CPC 20 não trata os encargos financeiros dessa forma. C) Os encargos financeiros devem ser capitalizados como parte do custo do ativo, desde que diretamente atribuíveis à sua construção. - Esta é a alternativa correta, pois os encargos financeiros que são diretamente atribuíveis à construção do ativo devem ser capitalizados como parte do custo do ativo em construção. D) Os encargos financeiros devem ser diferidos até a conclusão da obra e reconhecidos como despesa no momento da baixa do ativo. - Esta opção também não está correta, pois os encargos devem ser capitalizados e não diferidos para serem reconhecidos como despesa posteriormente. Portanto, a alternativa correta é: C) os encargos financeiros devem ser capitalizados como parte do custo do ativo, desde que diretamente atribuíveis à sua construção.