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O Artigo Ill da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada
pelas Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro de 1948, assegura que:
"Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal".
Conduto, em meados de 2018, no Brasil, uma discussāão voltou à tona
com relação aos direitos humanos, especificamente sobre a
descriminalização do aborto. A pedido de um partido político, a ministra
do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, coordenou audiência pública
para debater o tema, alegando se tratar de um assunto polêmico. O
argumento dos autores favoráveis a alteração da lei é de que a proibição
do aborto fere preceitos fundamentais da Constituição, como o direito
da mulher à vida e à dignidade. Hoje, a prática só é permitida em três
casos no Brasil: gravidez resultante de estupro, risco de vida à mãee feto
anencéfalo. Dentre os argumentos contrários à descriminalização do
aborto, destaca-se que indubitavelmente a vida humana se inicia desdea
concepção, haja visto que a partir deste momento o desenvolvimento
embrionário se dá conforme a combinação de genes paternos (50%) e
maternos (50%) para o desenvolvimento da pessoa, que é geneticamente
única e já definida como do sexo masculino ()XY) ou feminino (XX), em
igual probabilidade. Considerando o exposto, classifique V para as
sentenças verdadeiras e F para as falsas:
)o direito à vida é prerrogativa fundamental dos direitos humanos, e
a liberdade prevista na DUDH deveria ser reconhecida, inclusive, para o
embrião em formação desde a concepção, visto que já se reconhece um
novo indivíduo com carga genética única.
()o direito fundamental da mulher prevê a liberdade de escolha para
as mulheres decidirem o que fazer com seu corpo, e isso deve ser
reconhecido para além do direito à vida previsto na DUDH, pois o
embrião ou feto ainda não são considerados humanos.
(Adiscussão se faz necessária, pois, quando as mulheres não eram
plenas de direitos tudo lhes era proibido. Atualmente, o empoderamento
da mulher Ihe dá o direito de abortar quando bem entender.
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Vamos analisar cada uma das afirmações sobre os direitos humanos e a discussão em torno da descriminalização do aborto: ( ) O direito à vida é prerrogativa fundamental dos direitos humanos, e a liberdade prevista na DUDH deveria ser reconhecida, inclusive, para o embrião em formação desde a concepção, visto que já se reconhece um novo indivíduo com carga genética única. É verdadeira. O direito à vida é um dos direitos fundamentais e, segundo a perspectiva de quem defende a proteção do embrião, a vida começa na concepção, o que implica que o embrião deve ser considerado um indivíduo com direitos. ( ) O direito fundamental da mulher prevê a liberdade de escolha para as mulheres decidirem o que fazer com seu corpo, e isso deve ser reconhecido para além do direito à vida previsto na DUDH, pois o embrião ou feto ainda não são considerados humanos. É verdadeira. Essa afirmação reflete a perspectiva de que a autonomia da mulher sobre seu corpo deve ser respeitada, e que a definição de "vida" e "humanidade" pode variar, levando a diferentes interpretações sobre o status do embrião ou feto. ( ) A discussão se faz necessária, pois, quando as mulheres não eram plenas de direitos, tudo lhes era proibido. Atualmente, o empoderamento da mulher lhe dá o direito de abortar quando bem entender. É falsa. Embora a discussão sobre os direitos das mulheres e o empoderamento seja importante, a afirmação de que as mulheres podem abortar "quando bem entender" não reflete a realidade legal no Brasil, onde o aborto é permitido apenas em circunstâncias específicas. Portanto, a sequência correta é: V - V - F.

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