A transição para um modelo alimentar mais saudável, sustentável e culturalmente relevante tem sido amplamente defendida por diversas vertentes contemporâneas da nutrição. A cozinha natural surge como uma resposta prática a esse cenário, estimulando o uso de ingredientes in natura, o resgate de preparações artesanais e o fortalecimento da autonomia alimentar. Além de promover benefícios individuais, como a redução do consumo de aditivos químicos e a valorização dos ciclos naturais, essa prática também se alinha aos princípios da saúde planetária, da educação alimentar e da soberania dos povos sobre sua alimentação. Segundo Silva et al. (2021), a alimentação saudável e sustentável deve estar relacionada à produção de alimentos que protejam a biodiversidade e promovam o consumo variado, resgatando alimentos, preparações e hábitos culturais tradicionais. SILVA, A. P. et al. Alimentação saudável e sustentável: uma revisão narrativa sobre os desafios e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 4, p. 1234-1245, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/z76hs5QXmyTVZDdBDJXHTwz/. Acesso em: 1 jun. 2025. A partir da leitura da obra “Cozinha