Ed
há 4 meses
Vamos analisar a situação apresentada. O paciente tem 74 anos, com histórico de hipertensão e insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada. Ele apresenta taquicardia (158 bpm) e um eletrocardiograma que mostra ritmo irregular com QRS estreito e ausência de ondas P visíveis, o que sugere uma taquicardia supraventricular, possivelmente uma fibrilação atrial ou flutter atrial. A conduta inicial mais adequada em casos de taquicardia supraventricular em pacientes hemodinamicamente estáveis é tentar uma manobra vagal, que pode ajudar a restaurar o ritmo normal. Se a manobra vagal não for eficaz, a adenosina é frequentemente utilizada para interromper a taquicardia. Analisando as alternativas: A) Cardioversão elétrica sincronizada com 100J - Geralmente indicada em casos de instabilidade hemodinâmica. B) Administração de betabloqueador venoso e anticoagulação plena - Não é a primeira linha de tratamento imediato. C) Infusão de amiodarona venosa para reversão do ritmo - Usada em casos específicos, mas não como primeira linha em um paciente estável. D) Tentativa de manobra vagal e administração subsequente de adenosina - Esta é a abordagem inicial correta para taquicardias supraventriculares em pacientes estáveis. E) Administração de digital endovenoso apenas - Não é a conduta inicial para taquicardias. Portanto, a conduta inicial mais adequada é: D) Tentativa de manobra vagal e administração subsequente de adenosina.
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