Diante dessa afirmação, cabe-nos fazer a seguinte pergunta: quais são os efeitos jurídicos produzidos pelas normas de eficácia limitada?

As normas de eficácia limitada são aquelas que dependem de regulamentação ou de uma ação do legislador para produzir efeitos plenos. Os efeitos jurídicos que elas produzem incluem: 1. Eficácia imediata: Mesmo sem regulamentação, a norma pode ter efeitos limitados, como a criação de direitos ou garantias que podem ser invocados. 2. Expectativa de regulamentação: A norma gera uma expectativa de que o legislador irá regulamentá-la, o que pode influenciar comportamentos e decisões. 3. Inaplicabilidade imediata: Enquanto não houver a regulamentação necessária, a norma pode não ser plenamente aplicada, gerando insegurança jurídica. 4. Possibilidade de controle de constitucionalidade: Normas de eficácia limitada podem ser objeto de controle de constitucionalidade, mesmo que não estejam plenamente em vigor. Esses efeitos mostram a importância de se observar a regulamentação e a atuação do legislador para que a norma possa cumprir seu papel na ordem jurídica.