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Direito

UNIGRANDE
(OAB/ADAPTADA) A instituição assistencial sem fins lucrativos Quero-Te-Bem, apesar de atender há muitos anos a todos os requisitos legais e constitucionais para ter direito ao seu enquadramento como detentora da imunidade tributária de impostos das entidades beneficentes de assistência social (Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/1988), foi surpreendida, em dezembro de 2022, com uma notificação de lançamento tributário referente ao Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) dos anos de 2018 a 2021. Ao consultar seu advogado, este solicita todos os livros contábeis, documentos societários e demais certidões, todos desde a sua constituição, a fim de desconstituir judicialmente a cobrança, com o auxílio de parecer de empresa de auditoria e de perito judicial a serem indicados e produzidos como meios de provas no processo. Diante desse cenário, assinale a opção que indica a medida judicial cabível. A Ação de Consignação em Pagamento. B Ação Declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária. C Ação Anulatória de Débito Fiscal. D Mandado de Segurança repressivo. E Medida Cautelar Fiscal.
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Mayara Castro

mês passado

Respostas

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mês passado

Para resolver a questão, precisamos entender o contexto apresentado. A instituição assistencial "Quero-Te-Bem" está sendo notificada sobre a cobrança de um imposto (IRPJ) que, segundo alega, não deveria ser devido devido à sua imunidade tributária como entidade beneficente. Vamos analisar as opções: A) Ação de Consignação em Pagamento - Essa ação é utilizada quando o devedor quer pagar uma quantia que discute, mas não é o caso aqui, pois a instituição está contestando a cobrança. B) Ação Declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária - Essa ação poderia ser utilizada para declarar que não existe a relação tributária, mas não é a mais adequada para anular um débito já lançado. C) Ação Anulatória de Débito Fiscal - Essa ação é adequada para contestar a validade de um débito fiscal, especialmente quando se alega que a cobrança é indevida, como no caso da imunidade tributária. D) Mandado de Segurança repressivo - O mandado de segurança é utilizado para proteger o direito líquido e certo, mas não é a medida mais apropriada para anular um débito fiscal. E) Medida Cautelar Fiscal - Essa medida é utilizada para garantir a eficácia de uma futura decisão, mas não é a ação principal para contestar um débito. Diante da análise, a medida judicial cabível para a situação apresentada é: C) Ação Anulatória de Débito Fiscal.

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