Grátis: A empresa MinasVerde S.A., do setor de mineração, adquiriu em 2020 o direito de exploração de uma jazida por R$ 2.400.000,00. Na data da aquisição,... – Questões Respondidas

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A empresa MinasVerde S.A., do setor de mineração, adquiriu em 2020 o direito de exploração de uma jazida por R$ 2.400.000,00. Na data da aquisição, a estimativa técnica indicava uma capacidade total de 60.000 toneladas de minério, com extração prevista em 10 anos. Em 2022, após nova prospecção e adoção de tecnologia de perfuração mais eficiente, a capacidade estimada foi revisada para 75.000 toneladas. No final de 2021, já haviam sido extraídas 12.000 toneladas. A empresa utiliza o método da exaustão proporcional à quantidade extraída, sem valor residual.
Considerando a mudança de estimativa contábil e a aplicação prospectiva exigida pelo CPC 23, determine o valor da despesa com exaustão a ser reconhecida no exercício de 2022, sabendo que a extração no ano foi de 15.000 toneladas. Com base no CPC 23 e nas informações apresentadas, a despesa com exaustão a ser reconhecida em 2022 será:
A - R$ 457.200,00
B - R$ 600.200,00
C - R$ 597.200,00
D - R$ 320.200,00

Praticando Para Aprender

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Contabilidade Societária - Questões

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Respostas

Ed

há 2 meses

Para calcular a despesa com exaustão a ser reconhecida em 2022, precisamos seguir alguns passos: 1. Custo total do direito de exploração: R$ 2.400.000,00. 2. Capacidade total revisada: 75.000 toneladas. 3. Extração total até 2021: 12.000 toneladas. 4. Extração em 2022: 15.000 toneladas. 5. Total extraído até o final de 2022: 12.000 + 15.000 = 27.000 toneladas. Agora, vamos calcular a despesa com exaustão: - Custo por tonelada: R$ 2.400.000,00 / 75.000 toneladas = R$ 32,00 por tonelada. - Total extraído até 2022: 27.000 toneladas. - Despesa com exaustão até 2022: 27.000 toneladas * R$ 32,00 = R$ 864.000,00. Agora, precisamos calcular a despesa de exaustão apenas para o ano de 2022: - Despesa com exaustão em 2022: 15.000 toneladas * R$ 32,00 = R$ 480.000,00. Porém, como a questão pede a despesa a ser reconhecida em 2022 considerando a mudança de estimativa, precisamos considerar que a exaustão deve ser calculada com base na nova capacidade total. Assim, a despesa com exaustão a ser reconhecida em 2022 será: - Despesa com exaustão em 2022: R$ 480.000,00. Agora, vamos analisar as alternativas: A - R$ 457.200,00 B - R$ 600.200,00 C - R$ 597.200,00 D - R$ 320.200,00 Nenhuma das alternativas corresponde ao valor calculado de R$ 480.000,00. Portanto, parece que houve um erro nas opções apresentadas ou na interpretação dos dados. Se precisar de mais informações ou se houver um erro na formulação da pergunta, você terá que criar uma nova pergunta.

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A empresa AgroNorte S.A., tributada com base no lucro real, obteve em 2024 um incentivo fiscal estadual que lhe concedeu isenção de ICMS sobre a venda de produtos agrícolas no valor de R$ 800.000,00. O valor do imposto foi apurado normalmente na contabilidade, mas, por força do incentivo, não foi recolhido. A empresa optou por registrar esse benefício como subvenção governamental, conforme o CPC 07, e decidiu constituir a reserva de incentivos fiscais para evitar a distribuição do valor aos acionistas. O lucro contábil antes do lançamento da subvenção foi de R$ 2.500.000,00, e a empresa não possui prejuízos acumulados nem outras reservas de lucros.
Considerando o tratamento contábil adequado, o lançamento da subvenção e a constituição da reserva de incentivos fiscais devem ser:
A - D – ICMS a Recolher R$ 800.000,00; C – Receita de Subvenção R$ 800.000,00; D – Lucros Acumulados R$ 800.000,00; C – Reserva de Incentivos Fiscais R$ 800.000,00
B - D – Receita de Subvenção R$ 800.000,00; C – ICMS a Recolher R$ 800.000,00; D – Reserva de Incentivos Fiscais R$ 800.000,00; C – Lucros Acumulados R$ 800.000,00
C - D – Receita de Subvenção R$ 800.000,00; C – Caixa R$ 800.000,00; D – Lucros Acumulados R$ 800.000,00; C – Reserva Legal R$ 800.000,00
D - D – Receita de Subvenção R$ 800.000,00; C – ICMS a Recolher R$ 800.000,00; D – Lucros Acumulados R$ 800.000,00; C – Reserva de Contingência R$ 800.000,00

Em 2019, a Vale S.A. alterou sua política contábil relacionada à classificação de arrendamentos, em decorrência da adoção do CPC 06 (R2) – Arrendamentos. A mudança resultou na inclusão de ativos de direito de uso e passivos de arrendamento em seu balanço patrimonial, substituindo o reconhecimento anterior baseado na distinção entre arrendamentos operacionais e financeiros. A nova política foi aplicada retrospectivamente com ajustes nos saldos de abertura do patrimônio líquido. A empresa também revisou a uniformidade de suas políticas contábeis para garantir consistência na aplicação entre períodos e entre transações semelhantes.
Considerando o caso apresentado e os critérios estabelecidos pelo CPC 23, avalie a situação descrita. A mudança de política contábil promovida pela Vale S.A. caracteriza-se como:
A - mudança voluntária, com aplicação prospectiva, por não envolver erro ou omissão material.
B - mudança obrigatória, com aplicação retrospectiva, exigida por pronunciamento técnico específico.
C - reclassificação de estimativas contábeis, com efeitos reconhecidos no resultado do exercício.
D - alteração de prática contábil interna, sem necessidade de divulgação nas demonstrações contábeis.

O método da equivalência patrimonial é aplicado ao reconhecimento contábil de investimentos em coligadas, controladas e empreendimento controlados em conjunto. Após o reconhecimento inicial pelo custo, o valor contábil do investimento é ajustado para refletir a participação do investidor nos lucros ou prejuízos da investida, bem como nas variações de outros resultados abrangentes. Esses ajustes incluem, por exemplo, reavaliações de ativos e variações cambiais, que devem ser reconhecidos diretamente no patrimônio líquido do investidor. A aplicação desse método busca refletir, nas demonstrações contábeis da investidora, os efeitos econômicos da sua participação na investida.
A aplicação do método da equivalência patrimonial, em relação às variações de outros resultados abrangentes da investida, implica
A - reconhecimento no resultado do exercício da investidora, pois todas as variações patrimoniais da investida devem ser refletidas como receitas ou despesas.
B - ajuste no valor contábil do investimento, com reflexo direto no patrimônio líquido da investidora, sem transitar pelo resultado do exercício.
C - reclassificação das variações para o ativo não circulante da investidora, com base na expectativa de realização futura dos ganhos.
D - reconhecimento proporcional no passivo da investidora, como obrigação decorrente da participação nos resultados abrangentes da investida.

A estimativa contábil é elaborada com base nas melhores informações disponíveis no momento do reconhecimento. Alterações nas circunstâncias ou novas evidências podem exigir a revisão dessas estimativas. O CPC 23 determina que tais mudanças não devem ser tratadas como erros, mas sim como ajustes prospectivos, refletindo os efeitos nos períodos corrente e futuros.
A mudança de estimativa contábil, conforme o CPC 23, deve ser tratada como:
A - correção de erro material, com aplicação retrospectiva.
B - alteração de política contábil, com reapresentação das demonstrações anteriores.
C - reclassificação de contas patrimoniais, sem impacto no resultado.
D - ajuste prospectivo, com reconhecimento nos períodos corrente e futuros afetados.

A empresa de tecnologia InovaSoluções S.A. destinou parte do seu imposto de renda para aplicação em cotas de um fundo vinculado a um programa de incentivo fiscal federal. No momento do pagamento do tributo, todas as obrigações legais relacionadas ao incentivo já haviam sido cumpridas, não havendo mais condicionantes pendentes. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 07 e a Lei n. 11.638/2007, o reconhecimento contábil da subvenção deve considerar a natureza da obrigação e o momento em que os requisitos legais são atendidos.
O tipo de reconhecimento contábil aplicável à situação descrita corresponde à
A - subvenção condicional, pois o benefício depende do cumprimento de metas futuras estabelecidas pelo governo.
B - subvenção incondicional, pois todas as exigências legais já foram cumpridas e não há mais obrigações vinculadas ao incentivo.
C - constituição de reserva de contingência, pois o valor do incentivo deve ser retido para cobrir possíveis perdas futuras.
D - isenção tributária, pois a empresa foi dispensada do pagamento do imposto de renda em razão do incentivo fiscal.

Em 2024, a fabricante de bebidas Ambev reportou impactos relevantes em suas demonstrações financeiras consolidadas devido à valorização do real frente ao peso argentino. Como parte de um grupo multinacional, a companhia precisou converter os resultados de suas controladas no exterior para a moeda de apresentação, o real. Esse processo, regido pelo CPC 02, exige critérios técnicos específicos para garantir a comparabilidade e a fidedignidade das informações contábeis divulgadas ao mercado.
A conversão das demonstrações contábeis de uma entidade com moeda funcional distinta da moeda de apresentação deve envolver
A - a conversão de ativos e passivos pela taxa de câmbio média do período e o reconhecimento das variações cambiais no resultado.
B - a conversão de receitas e despesas pela taxa de câmbio de fechamento e o reconhecimento das variações cambiais no passivo.
C - a conversão de ativos e passivos pela taxa de câmbio de fechamento e de receitas e despesas pelas taxas vigentes nas datas das transações.
D - a conversão de todos os elementos contábeis pela taxa de câmbio histórica, com reconhecimento das variações cambiais como ajuste de capital.

Em 2022, a Americanas S.A. divulgou ao mercado a reapresentação de suas demonstrações contábeis após identificar inconsistências contábeis relacionadas à contabilização de operações de risco sacado, que vinham sendo registradas como despesas operacionais, quando, na realidade, deveriam ter sido reconhecidas como passivos financeiros. A falha, que se estendia por exercícios anteriores, foi considerada material e comprometeu a fidedignidade das informações divulgadas. A administração, ao revisar os saldos, reconheceu que os ajustes impactavam diretamente o passivo e o resultado de exercícios anteriores. Além disso, a descoberta ocorreu após o encerramento do exercício social, mas antes da autorização para emissão das demonstrações contábeis. Face ao exposto, a empresa optou por reapresentar as demonstrações de 2021 e 2020, com os devidos ajustes evidenciados em notas explicativas, conforme exigido pelas normas contábeis vigentes.
A conduta adotada pela Americanas S.A., diante da identificação do erro e do momento em que ele foi descoberto, está em conformidade com o tratamento contábil previsto no CPC 23 e no CPC 24, sendo classificada como:
A - evento subsequente que não exige ajuste, pois o erro foi identificado após o encerramento do exercício, devendo apenas ser divulgado em nota explicativa.
B - mudança de estimativa contábil, com aplicação prospectiva a partir do exercício seguinte, sem necessidade de reapresentação das demonstrações anteriores.
C - alteração voluntária de política contábil, com aplicação prospectiva, desde que aprovada pela assembleia geral e evidenciada em nota explicativa.
D - erro material de período anterior, cuja correção exige reapresentação retrospectiva das demonstrações contábeis, com ajuste nos saldos de abertura e divulgação em nota explicativa.

O Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2), emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, trata dos efeitos das variações nas taxas de câmbio e da conversão de demonstrações contábeis. Esse pronunciamento estabelece critérios para o reconhecimento, a mensuração e a apresentação de transações em moeda estrangeira e de operações no exterior, bem como para a conversão das demonstrações contábeis para a moeda de apresentação da entidade. A aplicação das diretrizes do CPC 02 (R2) visa assegurar a consistência e a comparabilidade das informações financeiras divulgadas pelas entidades que atuam em ambientes com múltiplas moedas.
A aplicação do CPC 02 (R2) nas demonstrações contábeis de uma entidade que realiza operações internacionais tem como principal objetivo
A - garantir que todas as transações sejam convertidas para dólar americano, independentemente da moeda funcional da entidade.
B - assegurar que as demonstrações contábeis reflitam adequadamente os efeitos das variações cambiais e permitam a conversão para a moeda de apresentação.
C - substituir a moeda funcional da entidade pela moeda do país onde está localizada sua controladora.
D - eliminar a necessidade de conversão de demonstrações contábeis em operações com moedas estrangeiras.

Ao final do exercício social de uma companhia, encerrado em 31 de dezembro, a administração iniciou o processo de elaboração das demonstrações contábeis. Em 15 de janeiro do ano seguinte, antes da autorização para emissão das demonstrações, foi identificada a falência de um cliente relevante, que já apresentava indícios de inadimplência no encerramento do exercício. A empresa avaliou que a condição de perda já existia na data do balanço, sendo a falência apenas uma confirmação posterior. De acordo com o CPC 24, esse evento subsequente deve ser tratado como: A evento subsequente que não exige ajuste, pois a falência ocorreu após o encerramento do exercício. B evento subsequente que exige ajuste, pois confirma condição existente na data do balanço. C mudança de política contábil, com aplicação prospectiva. D erro contábil, com necessidade de reapresentação das demonstrações anteriores.

Durante a revisão das demonstrações contábeis, a administração de uma entidade identificou um erro material em exercícios anteriores. No entanto, ao tentar aplicar a reapresentação retrospectiva, conforme previsto no CPC 23, concluiu que não era possível determinar os efeitos do erro com base em informações disponíveis à época dos fatos. Após esgotar todos os esforços razoáveis, a entidade reconheceu a impossibilidade de aplicar a correção de forma retrospectiva. De acordo com o CPC 23, quando a reapresentação retrospectiva for considerada impraticável, a entidade deve: A aplicar a correção de forma prospectiva a partir da data mais antiga praticável, divulgando essa condição em nota explicativa. B excluir o erro das demonstrações contábeis e não realizar qualquer ajuste, desde que o valor seja imaterial. C reconhecer o erro como mudança de estimativa contábil, com efeitos registrados no exercício corrente. D aplicar a correção apenas se houver aprovação prévia dos acionistas em assembleia geral.