Um medicamento de referência pode ter dezenas de genéricos e similares, a intercambialidade ou troca entre eles é um assunto de suma importância para que seja feita de forma segura e o tratamento apresente resultados terapêuticos desejados. Pensar nessa intercambialidade é importante visto que ambos possuem índice terapêutico estreito e, com essa gama de opções no mercado, os profissionais que prescrevem os medicamentos têm dificuldade em escolher qual melhor opção, muitos não estão preparados para diagnosticar a necessidade terapêutica do paciente para associarem os medicamentos de melhor custo/benefício. A equivalência farmacêutica entre os dois medicamentos relaciona-se à comprovação de que ambos contêm o mesmo fármaco, na mesma dosagem e na mesma forma farmacêutica. Entretanto, quando correlaciona sua biodisponibilidade, para serem aceitos como bioequivalentes, necessita ter 90% de confiança, porém, para alguns medicamentos, pequenos ajustes de dosagem podem afetar a eficácia ou toxicidade de um produto, o que leva a questionar se a margem estabelecida não deveria ser mais estreita. Dessa forma, essa troca/intercambialidade entre os genéricos e similares durante o tratamento deve ser feito com cautela, assim como o uso de um