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Amplamente conhecido no cenário brasileiro, o Movimento dos Sem-Terra (MST) tem motivado grande discussão a respeito da questão fundiária no Brasil, principalmente no que se refere à estratégia de ocupação de terras, política adotada pelo referido movimento social.
O gráfico mostra que as adesões ao MST variaram, o que indica que a atuação do movimento ocorreu de forma diferente nos estados, principalmente por questões locais e regionais, tanto que
a) houve, em 2005, redução do número de famílias acampadas nos estados que, em 1998, registravam o maior número de ocupação de terras.
b) houve redução do número de acampamentos nos estados do Rio Grande do Sul e de Rondônia, em decorrência das políticas de assentamentos rurais.
c) a redução do número de acampamentos nos estados de Minas Gerais e Maranhão ocorreu em razão das políticas de reforma agrária nesses estados.
d) o aumento do número de famílias acampadas na Bahia, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e em Sergipe foi superior a 100% em razão da forte mobilização social nesses estados.
e) o aumento significativo do número de famílias acampadas no Paraná, no Espírito Santo, em Goiás, no Rio de Janeiro e Ceará indica a influência marcante do MST nesses estados.
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há 2 meses

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há 2 meses

Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação ao Movimento dos Sem-Terra (MST) e suas ações ao longo dos anos, especialmente em relação à ocupação de terras e a variação no número de acampamentos e famílias acampadas. Vamos analisar cada alternativa: a) Houve, em 2005, redução do número de famílias acampadas nos estados que, em 1998, registravam o maior número de ocupação de terras. - Essa afirmação pode ser verdadeira, mas não fornece informações específicas sobre os estados ou a causa da redução. b) Houve redução do número de acampamentos nos estados do Rio Grande do Sul e de Rondônia, em decorrência das políticas de assentamentos rurais. - Essa alternativa parece plausível, pois políticas de assentamento podem levar à redução de acampamentos. c) A redução do número de acampamentos nos estados de Minas Gerais e Maranhão ocorreu em razão das políticas de reforma agrária nesses estados. - Essa afirmação também pode ser verdadeira, mas não é tão específica quanto a anterior. d) O aumento do número de famílias acampadas na Bahia, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e em Sergipe foi superior a 100% em razão da forte mobilização social nesses estados. - Essa afirmação é bastante específica, mas a porcentagem pode ser exagerada sem dados concretos. e) O aumento significativo do número de famílias acampadas no Paraná, no Espírito Santo, em Goiás, no Rio de Janeiro e Ceará indica a influência marcante do MST nesses estados. - Essa alternativa sugere uma influência do MST, mas não fornece dados sobre a magnitude do aumento. Após analisar as alternativas, a que parece mais consistente e que se relaciona diretamente com a atuação do MST e suas consequências em relação a políticas de assentamento é a b), pois menciona estados específicos e uma razão clara para a redução do número de acampamentos. Portanto, a alternativa correta é: b) houve redução do número de acampamentos nos estados do Rio Grande do Sul e de Rondônia, em decorrência das políticas de assentamentos rurais.

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Sobre a dinâmica do espaço rural brasileiro, é correto afirmar que
01) uma das consequências da modernização da agricultura foi a intensificação do processo de concentração das terras nas mãos dos grandes proprietários. Isto ocorreu porque os pequenos agricultores endividados acabaram perdendo suas terras para os bancos credores ou as venderam aos agricultores mais capitalizados e que podiam investir em maquinário, insumos e tecnologias diversas. 02) no processo de ocupação das terras na região Norte do Brasil, grileiros e posseiros travaram um embate pela posse da terra, sendo que os grileiros eram aqueles que chegavam primeiro e depois eram expulsos pelos posseiros. Os posseiros ocupavam as terras a serviço dos grandes proprietários, forjando títulos de propriedade. 04) a expansão da agropecuária moderna no Centro-Oeste se fez a partir das correntes migratórias do Nordeste e da Zona da Mata Mineira, regiões nas quais a cultura canavieira e a pecuária, respectivamente, vinham perdendo importância e rentabilidade. 08) o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) adotou como estratégia formal a ocupação de terras consideradas improdutivas e que não cumprem a sua função social. Nas propriedades conquistadas pelo MST instalam-se os assentamentos, nos quais a produção e a comercialização dos produtos agrícolas são, muitas vezes, organizadas coletivamente. 16) a fruticultura é, na atualidade, um dos segmentos mais dinâmicos e lucrativos da economia agrícola no Brasil. No Nordeste, a fruticultura irrigada desenvolve-se em áreas de clima semiárido, principalmente ao longo do rio São Francisco. No estado de São Paulo destaca-se a produção de cítricos, que atende à demanda das grandes indústrias do setor de sucos processados.

Conflitos envolvendo a ocupação de Terras no Brasil são bastante antigos. Em relação a estes conflitos pode-se afirmar, exceto.
A. ( ) Depois de promulgada a Constituição de 1988 acabaram os conflitos de terras com os indígenas, pois a Lei garantia o direito de propriedade aos indígenas, cujas terras foram todas demarcadas até 1993.
B. ( ) Sem terem onde trabalhar, muitos agricultores ocupam terras abandonadas, onde constroem suas casas e passam a cultivar o solo, tornando-se posseiros.
C. ( ) O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nasceu em meados dos anos 1980 e, desde então, luta pela Reforma Agrária, pela terra e por mudanças sociais no país.
D. ( ) Dentro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) existe o espaço dos “Sem Terrinhas”, destinado à educação infantil, cujas atividades buscam inserir as crianças, desde cedo, na luta pela Reforma Agrária.
E. ( ) Nos últimos anos é possível reconhecer que houve alguma melhoria das condições de vida no campo. Entretanto isso não levou fez com que findassem os conflitos pela posse da terra.

Com base nas informações acima e nos seus conhecimentos sobre a estrutura fundiária brasileira, assinale a alternativa correta.
A) Constitui uma questão primordial para a sociedade brasileira que, no entanto, não avança no que diz respeito à aplicação efetiva de uma ampla reforma agrária. B) Tal como vem ocorrendo nas últimas décadas, tem promovido a inclusão social dos trabalhadores rurais e sua absorção pelo mercado de trabalho. C) Tem contribuído para aumentar a capacidade produtiva das pequenas propriedades rurais, garantindo, assim, as condições de subsistência para a agricultura familiar. D) Contribui para acentuar a degradação ambiental, provocada pelas monoculturas de exportação, realizadas, em geral, nas pequenas e médias propriedades. E) A legislação agrária proibiu a compra de terras por empresas estrangeiras, de modo que as áreas agrícolas ociosas passaram a ser ocupadas pelos trabalhadores rurais, democratizando o acesso à terra.

Com relação ao texto acima, é CORRETO afirmar:
a) as Ligas Camponesas e o MST transformaram as relações de trabalho e garantiram ao homem do campo o direito à terra.
b) atualmente, a política agrária do Brasil visa assegurar a produção de gêneros alimentícios e terras destinadas à agricultura familiar.
c) a modernização da agricultura gerou a concentração fundiária e, por consequência, o desemprego no campo, caracterizado pelo crescimento dos bóias-frias e/ou peões.
d) a melhoria dos indicadores socioeconômicos dos trabalhadores rurais brasileiros, bem como sua qualificação profissional, vem sendo asseguradas através da sua participação nas últimas eleições.

No Brasil, contemporaneamente, a questão agrária invadiu o debate popular quotidiano, da mesma forma que os brasileiros aprenderam a interpretar conceitos anteriormente considerados desconhecidos, tais como reforma agrária, estrutura fundiária, assentamentos rurais, dentre outros.
Com base na organização do espaço agrário brasileiro, marque a opção verdadeira.
A) Qualquer discussão sobre a questão da terra no Brasil, passa necessariamente, pela óbvia constatação de que há, historicamente, uma desigualdade bastante expressiva na distribuição fundiária do território nacional.
B) O debate a respeito de projetos políticos, sociais e econômicos no Brasil, geralmente reservados à elite pensante, priorizou a questão agrária a tal ponto que, hoje, todas as propostas sobre o desenvolvimento econômico e social do país contemplam a distribuição equitativa das terras entre os trabalhadores rurais.
C) A questão da terra e a imperiosa necessidade de um modelo de reforma agrária no Brasil, fizeram nascer inúmeros movimentos de contestação da tradicional estrutura fundiária brasileira, a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), da União Democrática Ruralista (UDR) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
D) A constituição de um mercado interno no Brasil na década de 1950, marcado por atividades econômicas urbano-industriais, incorreu necessáriamente numa mudança de status das classes sociais rurais, todas inseridas na perspectiva do agronegócio.

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