Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que diz a Constituição Federal sobre medidas provisórias: (A) Veda a edição das que impliquem instituição ou majoração de impostos, bem como seqüestro de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro. - Esta afirmação está correta, pois a Constituição realmente veda a edição de medidas provisórias que tratem de impostos e outras questões financeiras. (B) Determina que elas perdem eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo improrrogável de noventa dias. - Esta afirmação é incorreta, pois as medidas provisórias perdem eficácia após 60 dias, podendo ser prorrogadas por mais 60 dias, totalizando 120 dias. (C) Dispõe que a sua votação deve ser iniciada no Senado Federal, após juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. - Esta afirmação não é correta, pois a votação das medidas provisórias se inicia na Câmara dos Deputados. (D) Veda a sua edição em matéria de direito civil, financeiro, comercial, eleitoral, aeronáutico, marítimo, espacial e do trabalho. - Esta afirmação é incorreta, pois a Constituição permite a edição de medidas provisórias em várias dessas matérias, exceto em algumas específicas. (E) Proíbe a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. - Esta afirmação está correta, pois a Constituição realmente proíbe a reedição de medidas provisórias que foram rejeitadas ou perderam eficácia. Após essa análise, as alternativas corretas são (A) e (E). No entanto, como a pergunta pede uma única resposta, a alternativa que melhor se destaca e é frequentemente mencionada em discussões sobre medidas provisórias é a (E). Portanto, a resposta correta é: (E) proíbe a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.