“Analisando a história da criação do SUS e os ataques sofridos desde então, é possível notar que, desde a supressão dos artigos que garantiriam o financiamento justo, na Lei nº 8.142/90, é comum uma narrativa com aparência de verdade para criar a sensação de colapso do SUS. Esta narrativa simplista de um sistema inoperante que, em princípio, pode parecer um discurso de defesa da cidadania, esconde uma realidade muito mais complexa. Cada notícia pode ser vista como um lance no jogo de xadrez. Cada escândalo como um movimento tático”.

Fonte: O SUS sob ataques: quais são e o que pretendem?. Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio de Janeiro (COSEMS-RJ), Rio de Janeiro, [s. d.]. Disponível em: <http://www.cosemsrj.org.br/o-sus-sob-ataques-quais-sao-e-o-que-pretendem/>. Acesso em: 22 out. 2020.

Os Conselhos de Saúde nasceram sob a necessidade de criar mecanismos de pactuação entre os órgãos gestores nas três esferas de governo. Considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre os modelos de formulação de políticas públicas, podemos afirmar que esta citação:

Opção A

defende a valorização do Sistema Único de Saúde, que foi uma conquista do povo brasileiro estipulada pela própria Constituição de 1988 e desenvolvida pelas leis 8.080/90 e 8.142/90.

Opção B

é realizada por uma coalizão de defesa construída via mecanismos institucionais formais da época de criação do SUS, que também estipulavam a sua atuação em prol da defesa do sistema.

Opção C

exacerba o caráter autoritário das medidas que sucatearam o SUS até então, como por exemplo a supressão dos artigos da lei 8.142/90, que definiam o financiamento do sistema.

Opção D

tenta evidenciar a atuação de outros atores, como as operadoras privadas de saúde que, em coalizão com o sistema financeiro de aspiração neoliberal, possuem a intenção de extinguir o serviço público de saúde.

Opção E

denuncia a existência de tentativas de desvalorização das políticas nacionais de saúde por meio de disseminação de narrativas simplistas que podem influenciar futuras políticas de desmonte do sistema.