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Com base nos debates contemporâneos sobre políticas públicas voltadas ao uso de álcool e outras drogas, especialmente no contexto da Reforma Psiquiátrica Brasileira e das diretrizes do SUS e Suas, identifique a alternativa que melhor representa a perspectiva ética e clínica da Redução de Danos (RD) aplicada ao cuidado psicossocial de usuários de substâncias psicoativas. a. A Redução de Danos valoriza o protagonismo e a autonomia do usuário, oferecendo cuidado não coercitivo e interdisciplinar, promovendo a inclusão social e articulando saúde, assistência e direitos humanos. b. A abordagem da Redução de Danos é compatível com ações policiais e repressivas, pois considera que o controle e a punição do usuário são estratégias eficazes para a diminuição do consumo de drogas. c. A Redução de Danos pressupõe a abstinência como objetivo central e imediato de qualquer intervenção, ainda que isso implique o uso de internações compulsórias para garantir a saúde do usuário. d. A Redução de Danos é uma estratégia centrada exclusivamente em distribuição de insumos (como seringas e camisinhas), sem articulação com outras políticas sociais e de saúde. e. A prática da Redução de Danos se baseia na medicalização e na institucionalização prolongada do usuário, considerando que o uso de substâncias é sempre indicativo de transtorno mental grave e incurável.
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Michelle Rodrigues

há 3 meses

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Michelle Rodrigues

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AVA- POLITICAS PUBLICAS E PSICOLOGIA
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há 3 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a que melhor representa a perspectiva ética e clínica da Redução de Danos (RD): a) A Redução de Danos valoriza o protagonismo e a autonomia do usuário, oferecendo cuidado não coercitivo e interdisciplinar, promovendo a inclusão social e articulando saúde, assistência e direitos humanos. - Esta alternativa reflete os princípios da Redução de Danos, que busca respeitar a autonomia do usuário e promover sua inclusão social. b) A abordagem da Redução de Danos é compatível com ações policiais e repressivas, pois considera que o controle e a punição do usuário são estratégias eficazes para a diminuição do consumo de drogas. - Esta alternativa é incorreta, pois a Redução de Danos é contrária a abordagens punitivas. c) A Redução de Danos pressupõe a abstinência como objetivo central e imediato de qualquer intervenção, ainda que isso implique o uso de internações compulsórias para garantir a saúde do usuário. - Esta alternativa não representa a Redução de Danos, que não tem a abstinência como objetivo central. d) A Redução de Danos é uma estratégia centrada exclusivamente em distribuição de insumos (como seringas e camisinhas), sem articulação com outras políticas sociais e de saúde. - Embora a distribuição de insumos seja uma parte da RD, ela não é exclusiva e deve ser articulada com outras políticas. e) A prática da Redução de Danos se baseia na medicalização e na institucionalização prolongada do usuário, considerando que o uso de substâncias é sempre indicativo de transtorno mental grave e incurável. - Esta alternativa é incorreta, pois a Redução de Danos não se baseia na medicalização ou na visão de que o uso de substâncias é sempre um transtorno grave. Portanto, a alternativa correta que melhor representa a perspectiva ética e clínica da Redução de Danos é: a) A Redução de Danos valoriza o protagonismo e a autonomia do usuário, oferecendo cuidado não coercitivo e interdisciplinar, promovendo a inclusão social e articulando saúde, assistência e direitos humanos.

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O desenvolvimento das políticas sociais está diretamente relacionado: a. ao fortalecimento das instituições religiosas durante a transição do feudalismo para o capitalismo, o que permitiu a criação de mecanismos de assistência baseados na caridade e fé. b. ao processo de centralização do poder político nas mãos da nobreza feudal, que visava manter o controle das rotas comerciais e implementar políticas públicas voltadas à preservação da ordem feudal. c. ao avanço do Estado moderno, em especial com o desenvolvimento do capitalismo e as transformações sociais resultantes da Revolução Industrial, que exigiram respostas às novas formas de desigualdade e exclusão social. d. à imposição de políticas sociais por parte das elites aristocráticas, como forma de garantir a manutenção de seus privilégios e impedir o crescimento da burguesia. e. à ideia de que o Estado deve se abster de intervir em questões sociais, deixando ao mercado e aos indivíduos a responsabilidade pela resolução dos problemas coletivos.

Leia as afirmativas abaixo sobre as transformações históricas nas políticas sociais e o papel do Estado, e assinale quais são verdadeiras e quais são falsas:
A) Verdadeiras: II e III; Falsas: I e IV.
I) Segundo Adam Smith, a interferência do Estado na economia é essencial para garantir justiça distributiva, sendo a liberdade individual um valor secundário em relação ao bem-estar coletivo.
II) A teoria de Keynes defende a intervenção do Estado na economia, especialmente em períodos de crise, como forma de estimular a demanda e garantir o equilíbrio econômico.
III) T.H. Marshall considerava que o conceito de cidadania plena incluía direitos civis, políticos e sociais, com destaque para a educação como direito fundamental à igualdade.
IV) O neoliberalismo propõe o fortalecimento dos sindicatos e o aumento dos gastos sociais como formas de superar as crises do capitalismo.
A) Verdadeiras: II e III; Falsas: I e IV.
B) Verdadeiras: I e III; Falsas: II e IV.
C) Verdadeiras: I e IV; Falsas: II e III.
D) Verdadeira: I; Falsas: II, III e IV.
E) Verdadeiras: I, II e III; Falsa: IV.

Está correto o que se afirma em:
I) O Estado brasileiro, desde o período pós-colonial, manteve uma estrutura fortemente influenciada pelo autoritarismo e clientelismo, o que impactou a forma como as políticas sociais foram concebidas e implementadas.
II) A Constituição de 1988 representa um avanço democrático no país, mas sua implementação encontrou resistências, especialmente por parte das elites conservadoras, o que resultou em tensionamentos na consolidação dos direitos sociais.
III) O chamado "milagre econômico" da ditadura militar resultou em crescimento econômico com significativa redução das desigualdades sociais, fortalecendo o acesso universal a direitos básicos.
IV) A criação do SUS e do SUAS após a Constituição de 1988 são marcos importantes na institucionalização de políticas públicas voltadas à universalização do acesso à saúde e à assistência social.
a. I e III, apenas.
b. I, II e IV, apenas.
c. II e III, apenas.
d. II, III e IV, apenas.
e. I e IV, apenas.

Leia o trecho abaixo: Evidentemente, essa individualidade não é qualquer uma, é aquela que se adequa aos limites do mercado. Tanto é assim, que outro aspecto presente nas políticas, as quais nesse período apresentam-se de forma ainda difusa, refere-se à obrigatoriedade do trabalho, que é imposto sob a alegação moral de que a vadiagem é um mal a ser combatido.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. A Psicologia crítica, ao considerar a dimensão subjetiva da experiência humana, contribui para o desenvolvimento de políticas públicas mais sensíveis às desigualdades sociais e históricas, como o racismo estrutural herdado da escravidão.
II. No contexto da sociedade liberal brasileira no século XXI, as políticas sociais têm se fortalecido continuamente como instrumentos de promoção da equidade, com base na universalização dos direitos e no combate à lógica de mercado.
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.

Sobre a trajetória histórica e os princípios organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, assinale a alternativa correta: a. O modelo de saúde vigente até a Constituição de 1988 já possuía os princípios de universalidade e integralidade, sendo acessível a toda a população brasileira, independentemente de sua condição trabalhista. b. A criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em 1966, extinguiu a lógica mercantil na saúde, garantindo acesso gratuito e público a todos os cidadãos brasileiros. c. O Movimento Sanitário, surgido na década de 1980, teve papel marginal na formulação do SUS, sendo substituído por políticas elaboradas exclusivamente por técnicos do Ministério da Saúde. d. A Constituição Federal de 1988 reconheceu a saúde como direito de todos e dever do Estado, incorporando princípios como a universalidade, a gratuidade, a descentralização e a participação popular. e. Lei n. 8.080/1990, embora importante, limita-se à regulamentação de serviços hospitalares e não contempla ações de promoção e prevenção da saúde

A atuação do psicólogo no Sistema Único de Saúde (SUS) exige uma prática crítica e comprometida com os princípios que regem o sistema, especialmente a integralidade, a equidade e a universalidade. No entanto, diversos desafios ainda se impõem à efetivação dessa prática no cotidiano dos serviços públicos de saúde.
Com base nos princípios do SUS, avalie as afirmacoes a seguir:
I) O psicólogo no SUS deve ultrapassar a lógica tradicional centrada na psicoterapia individual, contribuindo com intervenções intersetoriais e com práticas de cuidado que considerem a complexidade social do território.
II) A prática do psicólogo no SUS deve estar restrita aos serviços especializados de saúde mental, uma vez que as demandas psicossociais não podem ser adequadamente tratadas na atenção primária.
III) A formação clínica tradicional, centrada em abordagens psicopatológicas, pode limitar a atuação do psicólogo no SUS, exigindo transformações curriculares que valorizem o trabalho interdisciplinar e comunitário.
IV) A integralidade do cuidado implica reconhecer que a saúde do indivíduo é inseparável do contexto social em que está inserido, exigindo a articulação entre diferentes saberes e práticas de cuidado.
a. I, II e IV.
b. I, III e IV.
c. II e III.
d. I e IV.
e. III e IV.

A atuação do psicólogo no Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo desafiada a se alinhar aos princípios de integralidade, equidade e universalidade, exigindo práticas que superem modelos tradicionais e respondam às complexidades sociais e territoriais.
Está correto o que se afirma em:
● O trabalho do psicólogo deve integrar-se a ações interdisciplinares e considerar as especificidades do território, com foco no fortalecimento dos vínculos comunitários e na promoção da cidadania.
● A prática clínica centrada no indivíduo e no consultório é suficiente para atender às necessidades psicossociais da população no contexto da saúde pública.
● A atuação em cuidados paliativos demanda do psicólogo uma abordagem integral, incluindo escuta qualificada de usuários, familiares e equipe multiprofissional.
● A medicalização das demandas de saúde mental decorre, entre outros fatores, da transferência de responsabilidade entre níveis de atenção e da dificuldade de atuação efetiva na atenção primária.
● A psicologia no SUS deve manter-se neutra quanto aos aspectos políticos das práticas de cuidado, priorizando intervenções técnicas com base exclusivamente nos sintomas apresentados.
A) I, II e IV, apenas.
B) I, III e IV, apenas.
C) II, IV e V, apenas.
D) III e V, apenas.
E) I, II, III, IV e V.

A história da Assistência Social no Brasil revela uma trajetória marcada por transições conceituais, institucionais e políticas. Desde o período colonial até a consolidação do SUAS, observa-se a substituição progressiva de práticas assistencialistas por políticas públicas de direito. Considerando esse processo histórico e as estruturas contemporâneas da Assistência Social, assinale a alternativa correta: a. O assistencialismo promovido pela Legião Brasileira de Assistência (LBA) já se fundamentava na lógica da política pública como direito de cidadania, sendo a primeira organização estatal a garantir esse princípio. b. A Constituição Federal de 1988 reafirmou a Assistência Social como prática voluntária, baseada na filantropia e na boa vontade das organizações religiosas e civis. c. A criação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), em 1993, marcou a consolidação da Assistência Social como política pública e direito do cidadão, desvinculando-se de práticas clientelistas e focalizadas. d. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) é o equipamento de proteção social básica responsável por ações de fortalecimento de vínculos familiares e prevenção de riscos sociais. e. O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) entende a pobreza e a vulnerabilidade como falhas individuais e familiares, exigindo contrapartidas dos usuários para o acesso aos serviços e benefícios.

Sobre a atuação do psicólogo na política de Assistência Social, à luz dos princípios estabelecidos pelo SUAS, PNAS, NOB/SUAS e referências técnicas como o CREPOP, assinale a alternativa correta: a. O trabalho do psicólogo na Assistência Social deve priorizar a aplicação de testes psicológicos e diagnósticos clínicos, com foco no tratamento individual de transtornos mentais da população em situação de vulnerabilidade. b. A atuação do psicólogo no SUAS deve ser orientada por abordagens neutras, sem qualquer envolvimento com questões sociais, políticas ou econômicas, a fim de preservar a imparcialidade científica da Psicologia. c. O psicólogo na Assistência Social atua na perspectiva da responsabilização individual pela condição de pobreza, reforçando a ideia de mérito pessoal como critério de superação das vulnerabilidades. d. A prática profissional do psicólogo no SUAS deve estar pautada na ética do cuidado, no fortalecimento de vínculos, na promoção da cidadania e na compreensão da subjetividade como construção sócio-histórica. e. A atuação do psicólogo na Assistência Social é sempre baseada em uma abordagem teórica única e padronizada, que define previamente o método de intervenção em qualquer território ou comunidade.

Com base na história da Assistência Social no Brasil e nas diretrizes do SUAS, assinale a alternativa que melhor representa a transformação do papel da Assistência Social no país: a. A Assistência Social sempre foi entendida como um ato de caridade da sociedade civil, com pouca ou nenhuma atuação do Estado, sendo essa perspectiva ainda predominante nas políticas atuais. b. A Assistência Social teve sua base estruturada desde o Brasil Colônia como política pública de garantia de direitos, sendo fortalecida com a criação da Legião Brasileira de Assistência (LBA). c. As práticas assistenciais, mesmo no SUAS, continuam sendo exclusivamente orientadas por princípios religiosos e de boa vontade, reforçando a dimensão moral da assistência. d. O papel do Estado na Assistência Social se dá exclusivamente por meio de ações de primeira-dama, como símbolo de responsabilidade moral e religiosa da elite governante. e. A institucionalização da Assistência Social como política pública de direito se deu a partir da Constituição de 1988, sendo consolidada pela LOAS de 1993 e pelas diretrizes do SUAS.

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