Ed
há 2 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: A) É permitido que entidade privada com fim lucrativo arque com os custos dos Magistrados em encontros jurídicos e culturais. Falso. A Constituição proíbe que magistrados aceitem vantagens de entidades privadas, o que inclui o pagamento de custos por parte de entidades com fins lucrativos. B) O STF já decidiu que, mesmo diante de tratado internacional genericamente permissivo à capacidade eleitoral passiva (Tratado de Nova Iorque), a vedação constitucional aos Magistrados deve ser entendida como norma excepcional e aplicável, por conta de sua finalidade. Verdadeiro. O STF tem interpretado que a vedação à participação de magistrados em certos cargos é uma norma excepcional, mesmo diante de tratados que possam permitir. C) A proibição do exercício da advocacia no juízo ou Tribunal do qual o Juiz se afastou pode ser classificada como norma constitucional originária e impõe um prazo de dois anos circunscrito à exoneração. Falso. A proibição de exercício da advocacia após a exoneração não é uma norma originária e não possui um prazo fixo de dois anos. D) A imposição de quarentena não esbarra em nenhuma controvérsia a respeito de colisão entre direitos fundamentais, na medida em que ao Magistrado, por opção sua, não se aplica o direito fundamental ao livre ofício. Falso. A imposição de quarentena pode sim gerar controvérsias em relação a direitos fundamentais, pois envolve a restrição do direito ao livre exercício da profissão. Com base na análise, a única alternativa verdadeira é a B. Portanto, a alternativa correta é: B) O STF já decidiu que, mesmo diante de tratado internacional genericamente permissivo à capacidade eleitoral passiva (Tratado de Nova Iorque), a vedação constitucional aos Magistrados deve ser entendida como norma excepcional e aplicável, por conta de sua finalidade.