Registros da Grécia Antiga relatam a existência de até oitenta variedades de pães e produtos de panificação elaborados pelos padeiros da época. Alguns desses pães já apresentavam características mais próximas dos que conhecemos hoje, por serem feitos com massas bem trabalhadas à base de farinha de trigo, rica em glúten. Mais tarde, em Roma, os avanços na panificação só ganharam destaque com a chegada dos padeiros gregos, que trouxeram técnicas que superavam os preparos simples como mingaus e pães achatados. Já no fim do Império Romano, a atividade se consolidou como um setor importante, com diversas padarias administradas por imigrantes gregos. Um progresso relevante nesse contexto veio dos gauleses, que descobriram que a espuma da cerveja, quando misturada à massa, deixava o pão com uma textura mais leve e aerada. (Gisslen, 2011). Fonte: adaptado de: GISSLEN, W. Panificação e confeitaria profissionais. São Paulo: Manole, 2011. Considerando o exposto e a evolução da panificação na Grécia e Roma antigas, assinale a alternativa correta: A) A identificação dos efeitos da espuma retrata a noção dos efeitos fermentativos demonstrando os avanços nas propriedades da massa. B) Os padeiros gregos foram responsáveis pela criação das padarias romanas antes mesmo do império. C) A panificação deixou de ser praticada no final do Império Romano por conta das limitações tecnológicas. D) Os gregos introduziram o consumo de grãos em preparos rudimentares como mingaus e pães achatados. E) A consolidação da panificação como atividade econômica em Roma ocorreu ainda no período republicano, impulsionada pela chegada de padeiros egípcios que difundiram o uso do fermento natural.