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Joaquim, servidor público estadual com deficiência, consultou um advogado a respeito de sua sujeição, ou não, a um regime diferenciado de idade e tempo de contribuição, para fins de aposentadoria, isto em razão de sua condição pessoal.
Qual é a resposta correta do advogado sobre a possibilidade de tratamento diferenciado para Joaquim?
a) princípio da igualdade, de estatura constitucional, veda tratamento diferenciado.
b) a ordem constitucional expressamente prevê e disciplina tratamento diferenciado.
c) a ordem constitucional autoriza que lei ordinária da União institua tratamento diferenciado para todos os entes.
d) a ordem constitucional autoriza que lei complementar do respectivo ente federativo institua tratamento diferenciado.
e) a ordem constitucional autoriza que lei complementar da União institua tratamento diferenciado para todos os entes.
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Portuguesando

há 4 dias

Respostas

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há 4 dias

Para responder à pergunta sobre a possibilidade de tratamento diferenciado para Joaquim, é importante considerar o que a Constituição Brasileira diz sobre a proteção e os direitos das pessoas com deficiência. Analisando as alternativas: a) Princípio da igualdade, de estatura constitucional, veda tratamento diferenciado. - Esta opção não está correta, pois a Constituição prevê exceções ao princípio da igualdade para garantir direitos a grupos específicos. b) A ordem constitucional expressamente prevê e disciplina tratamento diferenciado. - Esta opção é correta, pois a Constituição Brasileira, em seu artigo 227, e outras legislações, prevêem tratamento diferenciado para pessoas com deficiência. c) A ordem constitucional autoriza que lei ordinária da União institua tratamento diferenciado para todos os entes. - Esta opção não é precisa, pois o tratamento diferenciado deve ser regulamentado de forma específica e não apenas por lei ordinária. d) A ordem constitucional autoriza que lei complementar do respectivo ente federativo institua tratamento diferenciado. - Esta opção é válida, mas não é a mais abrangente em relação ao que a Constituição prevê. e) A ordem constitucional autoriza que lei complementar da União institua tratamento diferenciado para todos os entes. - Esta opção é muito restritiva, pois o tratamento diferenciado pode ser estabelecido por leis específicas de cada ente federativo. A resposta correta é: b) a ordem constitucional expressamente prevê e disciplina tratamento diferenciado.

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Após grande mobilização dos servidores públicos do Estado Alfa, foi promulgada a Lei estadual n° XX. De acordo com esse diploma normativo, os servidores públicos, titulares de cargos de provimento efetivo, que ocupassem cargos em comissão por um período mínimo de oito anos consecutivos, fariam jus à incorporação do respectivo valor à remuneração do cargo efetivo. Irresignado com teor da Lei estadual n° XX, governador do Estado solicitou que fosse analisada a sua compatibilidade com a ordem constitucional, concluindo-se, corretamente, que esse diploma normativo é:
Qual a conclusão correta sobre a compatibilidade da Lei estadual n° XX com a ordem constitucional?
a) inconstitucional, pois é vedada a incorporação de vantagens vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo;
b) inconstitucional, pois a não extensão do benefício da incorporação às vantagens vinculadas ao exercício de função de confiança caracteriza distinção arbitrária;
c) inconstitucional, pois somente as vantagens vinculadas ao exercício de função de confiança podem ser incorporadas à remuneração do cargo efetivo;
d) constitucional, desde que seja assegurada a incorporação proporcional da vantagem caso os oito anos consecutivos não sejam integralizados;
e) constitucional, pois a incorporação das vantagens recebidas pelo servidor público por longos períodos é um imperativo de segurança jurídica.

O presidente da Câmara Municipal da cidade de Almas formulou consulta endereçada para Tribunal de Contas do Estado do Tocantins questionando sobre a possibilidade de acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, ainda que na posição de chefe do Poder Legislativo local.
Sobre acumulação de cargos, é correto afirmar que:
a) não é possível a acumulação de cargo público com exercício do mandato de vereador na condição de chefe do Poder Legislativo local, tendo em vista a presunção de incompatibilidade de horários;
b) não é possível a acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, por extrapolar limite do teto remuneratório a que se refere o Art. 37, XI, da Constituição da República de 1988;
c) é possível a acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, independentemente da compatibilidade de horários, desde que respeitado teto remuneratório a que se refere Art. 37, XI, da Constituição da República de 1988;
d) é possível a acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, ainda que na condição de chefe do Poder Legislativo local, devendo-se observar a compatibilidade de horários no caso concreto e respeitado teto remuneratório a que se refere o Art. 37, XI, da Constituição da República de 1988;
e) é possível a acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, ainda que na condição de chefe do Poder Legislativo local, devendo-se observar a compatibilidade de horários no caso concreto, sem a necessidade de opção por uma das remunerações, a teor do disposto no Art. 38, II e III, da Constituição da República de 1988.

Maria é servidora pública federal estável ocupante de cargo efetivo e, após processo administrativo disciplinar, foi demitida. Inconformada, Maria aforou medida judicial e obteve sentença, já transitada em julgado, que determinou sua reintegração. Após retorno a seu cargo, Maria recebeu apenas pagamento retroativo dos vencimentos, férias indenizadas e auxílio-alimentação, referentes ao período em que esteve afastada por força da demissão, ora já declarada nula.
Levando em consideração a atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre tema, a pretensão de Maria:
a) merece prosperar, pois todas as verbas, sejam de natureza salarial, sejam de natureza indenizatória, devem ser pagas retroativamente em relação ao período em que Maria ficou ilegalmente afastada de suas funções;
b) merece prosperar, pois, além de receber retroativamente todas as verbas, sejam de natureza salarial, sejam de natureza indenizatória, Maria tem direito à reparação pelos danos morais sofridos pela demissão declarada nula;
c) não merece prosperar, pois a servidora somente tem direito ao pagamento retroativo de seus vencimentos, razão pela qual deve devolver os valores recebidos de boa-fé a título de férias indenizadas e auxílio-alimentação;
d) não merece prosperar, pois os pagamentos do auxílio-transporte e do adicional de insalubridade têm natureza indenizatória, assim como também não lhe seria devido auxílio-alimentação que lhe fora indevidamente pago;
e) não merece prosperar, pois os pagamentos do auxílio-transporte e do adicional de insalubridade não se mostram devidos à servidora pelo tão só exercício ficto no cargo público, haja vista que ditas rubricas reclamam a existência de requisitos legais específicos, não preenchidos.

Município Alfa editou lei municipal criando cargos em comissão no âmbito da Administração Pública municipal. Em determinado processo judicial, a citada legislação foi objeto de questionamento no que tange à sua constitucionalidade. Sabe-se que a criação de cargos em comissão somente se justifica quando presentes os pressupostos constitucionais para sua instituição.
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