Ed
anteontem
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à Lei 1.340/2006, que trata das medidas protetivas para a prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres. 1. A lei determina que as medidas protetivas de urgência só podem ser requeridas por intermédio de advogado ou por petição diretamente no Ministério Público. - Esta afirmação não está correta, pois a vítima pode solicitar as medidas protetivas diretamente ao juiz, sem a necessidade de advogado. 2. A análise do pedido de medidas protetivas depende da instauração de inquérito policial e da existência de ação penal. - Esta afirmação também não é correta, pois o pedido de medidas protetivas pode ser feito independentemente da instauração de inquérito ou da existência de ação penal. 3. A lei assegura que o pedido de medidas protetivas feito pela vítima deve ser analisado pelo juiz no prazo de 48 horas, podendo incluir a apreensão imediata de armas de fogo em posse do agressor. - Esta afirmação está correta. A lei realmente estabelece que o pedido deve ser analisado em até 48 horas e pode incluir a apreensão de armas. 4. As medidas protetivas se limitam ao afastamento do agressor, mas não preveem encaminhamentos da vítima a órgãos de assistência jurídica. - Esta afirmação é incorreta, pois as medidas protetivas podem incluir diversas ações, incluindo o encaminhamento da vítima a serviços de assistência. 5. As medidas protetivas devem ser solicitadas no Juizado de Violência Doméstica e Familiar à Mulher, não sendo permitido recorrer a outros órgãos. - Esta afirmação não é totalmente correta, pois, embora o Juizado seja um local adequado, a vítima pode buscar outros órgãos, como o Ministério Público. Portanto, a alternativa correta é: A lei assegura que o pedido de medidas protetivas feito pela vítima deve ser analisado pelo juiz no prazo de 48 horas, podendo incluir a apreensão imediata de armas de fogo em posse do agressor.