O Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidade Alpha conduziu um estudo sobre a prevalência de doenças crônicas na população de uma cidade. Para a pesquisa, a equipe coletou dados de saúde de 5.000 pacientes, incluindo histórico de doenças, idade e sexo. Antes de qualquer uso em relatórios ou publicações, a equipe removeu todas as informações que poderiam levar à identificação dos indivíduos (nomes, CPF, endereços) e os substituiu por códigos aleatórios, tornando a reidentificação impossível. Com base nas diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a situação descrita caracteriza uma prática de anonimização. Nesse contexto, a LGPD estabelece que: a. O instituto deve solicitar uma nova autorização dos titulares para cada novo estudo ou publicação, mesmo que os dados estejam anonimizados. b. Os dados, por serem de saúde, são considerados pessoais sensíveis e, portanto, o anonimato não afasta a obrigatoriedade de se obter o consentimento dos titulares para qualquer tipo de uso. c. A anonimização é uma prática inadequada para dados de saúde, pois a lei exige a garantia de pseudonimização para esse tipo de