Ed
há 3 dias
Para responder a essa questão, precisamos considerar o que os antropólogos Manuela Carneiro da Cunha e Mauro Almeida afirmam sobre as comunidades tradicionais e seu engajamento ecológico. Eles destacam que essas comunidades podem assumir uma identidade ecológica em defesa de seus direitos, especialmente territoriais, e que não são necessariamente conservacionistas por natureza. Vamos analisar as alternativas: a) Como vivem da terra, naturalmente conservam o meio em que vivem. - Essa afirmação é um tanto simplista e não reflete a complexidade do engajamento ecológico. b) São pessoas que primeiro experimentam os efeitos da devastação ambiental. - Essa opção é válida, pois essas comunidades muitas vezes são as mais afetadas pela degradação ambiental, o que pode motivar seu engajamento. c) Por terem uma relação religiosa ou sagrada com a terra, tendem a cuidar da natureza como algo sagrado. - Embora essa relação possa existir, não é o único motivo para o engajamento ecológico. d) Estas populações são obrigadas pelo governo a protegerem a natureza. - Essa afirmação não reflete a autonomia e a motivação das comunidades. e) São pessoas que estão mais atentas às questões ambientais desde os primórdios, por viverem da natureza. - Essa opção sugere uma consciência ambiental que pode não ser necessariamente verdadeira para todas as comunidades. A alternativa que melhor representa o motivo pelo qual o engajamento ecológico dessas populações se dá, segundo os textos, é: b) São pessoas que primeiro experimentam os efeitos da devastação ambiental.