Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à prescrição e ao papel do juiz no saneamento do processo: A) "A prescrição somente será aplicada se o réu da causa alegá-la em sede de contestação, a fim de dar vazão ao princípio dispositivo." - Esta alternativa está incorreta, pois a prescrição é uma matéria de ordem pública e pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. B) "Por ser vedada a decisão surpresa, deve o juiz ouvir as partes antes de determinar a extinção do processo sem resolução do mérito, por inépcia da petição inicial, aplicando-se a prescrição." - Esta alternativa não se aplica, pois a prescrição não é uma questão de inépcia da petição inicial. C) "Mesmo sem ouvir as partes, por ser matéria de ordem pública, o juiz deve aplicar a prescrição e extinguir a ação sem resolução do mérito." - Esta alternativa está correta, pois a prescrição é uma matéria de ordem pública e o juiz pode reconhecê-la de ofício, extinguindo a ação sem necessidade de ouvir as partes. D) "Pela proibição de decisão surpresa, deve o juiz, mesmo em se tratando de matéria de ordem pública, ouvir as partes antes de determinar a extinção do processo com resolução do mérito, aplicando-se a." - Esta alternativa está incorreta, pois a prescrição não requer a oitiva das partes. E) "Pela proibição de decisão surpresa, deve o juiz, mesmo em se tratando de matéria de ordem pública, ouvir as partes antes de determinar a extinção do processo com resolução do mérito, aplicando-se a." - Esta alternativa também está incorreta, pois a prescrição não exige a oitiva das partes. Portanto, a alternativa correta é a letra C: "Mesmo sem ouvir as partes, por ser matéria de ordem pública, o juiz deve aplicar a prescrição e extinguir a ação sem resolução do mérito."