Ed
há 2 semanas
Para Aristóteles, a distinção entre as formas de governo virtuosas e degeneradas realmente envolve a avaliação do número de participantes e a qualidade do exercício do poder político. Ele acreditava que a melhor forma de governo é aquela que atende ao bem comum, e não apenas aos interesses de uma minoria. Analisando as alternativas: a) A avaliação do número de participantes no governo. maior número de participantes implica, necessariamente, maior qualidade do exercício do poder político, uma vez que esta é a única forma de se garantir um governo democrático considerado a forma ideal de governo para Aristóteles. - Esta afirmação é um pouco simplista, pois Aristóteles não diz que mais participantes garantem necessariamente um governo de qualidade. b) A avaliação do número de participantes no governo. maior número de participantes implica, necessariamente, menor qualidade do exercício do poder político, uma vez que a participação de muitos é, por definição, evidência de uma forma degenerada de governo. Para Aristóteles, a satisfação do interesse de ambos os elementos considerados em sua tipologia governados e governantes é o critério fundamental para a definição de um governo como bom. - Esta opção reflete melhor a visão de Aristóteles, que considera que a degeneração pode ocorrer com a participação excessiva, mas também enfatiza a importância do interesse comum. c) A tirania é uma forma degenerada de governo uma vez que, contrariando as tendências democráticas da Grécia Antiga, limita o exercício do poder a apenas um indivíduo. - Embora a tirania seja realmente uma forma degenerada, esta opção não aborda diretamente o critério de distinção entre as formas de governo. Diante disso, a alternativa que melhor representa o critério de Aristóteles para distinguir as formas de governo é: b) A avaliação do número de participantes no governo. maior número de participantes implica, necessariamente, menor qualidade do exercício do poder político, uma vez que a participação de muitos é, por definição, evidência de uma forma degenerada de governo. Para Aristóteles, a satisfação do interesse de ambos os elementos considerados em sua tipologia governados e governantes é o critério fundamental para a definição de um governo como bom.
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