Grátis: John Locke fala do "direito de rebelião" contra o poder do Estado como um dos direitos dos cidadãos sob o estado civil. Este direito: a) É uma detu... – Questões Respondidas

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John Locke fala do "direito de rebelião" contra o poder do Estado como um dos direitos dos cidadãos sob o estado civil. Este direito:
a) É uma deturpação do estado civil, representando um retorno ao estado de natureza. b) ser acionado quando os cidadãos se sentem ameaçados em seus direitos naturais liberdade e propriedade. c) É um direito natural (portanto, existente no "estado de natureza") o qual deve ser preservado no estado civil. d) Pode ser acionado contra a Administração Pública quando esta abandona o padrão técnico e assume função política, o que é considerado uma deturpação de seu papel.

Questões Para a Compreensão

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Cincia Poltica - AP1 - 2017 2

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Para responder à pergunta sobre o "direito de rebelião" segundo John Locke, é importante entender que Locke defende que os cidadãos têm o direito de se rebelar contra um governo que não respeita seus direitos naturais, como a liberdade e a propriedade. Analisando as alternativas: a) É uma deturpação do estado civil, representando um retorno ao estado de natureza. - Esta opção não reflete a visão de Locke, pois ele não vê a rebelião como um retorno ao estado de natureza, mas como uma defesa dos direitos. b) Ser acionado quando os cidadãos se sentem ameaçados em seus direitos naturais liberdade e propriedade. - Esta opção está alinhada com a visão de Locke, que afirma que a rebelião é justificada quando os direitos naturais são ameaçados. c) É um direito natural (portanto, existente no "estado de natureza") o qual deve ser preservado no estado civil. - Embora o direito de rebelião possa ser considerado um direito natural, Locke enfatiza que ele é acionado em resposta a abusos no estado civil. d) Pode ser acionado contra a Administração Pública quando esta abandona o padrão técnico e assume função política, o que é considerado uma deturpação de seu papel. - Esta opção não é uma formulação típica do pensamento de Locke sobre o direito de rebelião. A alternativa que melhor representa a ideia de Locke sobre o "direito de rebelião" é: b) ser acionado quando os cidadãos se sentem ameaçados em seus direitos naturais liberdade e propriedade.

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A "tipologia clássica das formas de poder" formulada por Aristóteles se divide em: poder paterno (pai sobre o filho); poder despótico (senhor sobre escravo); e político (governantes sobre governados). Os três tipos se distinguem:
a) Pelo número de pessoas envolvidas (uma, duas ou várias); b) Pelo sujeito da relação (por exemplo, o poder paterno tem essa classificação por ser exercido pelo pai); c) Pelo objeto da relação; Pelo interesse em nome do qual o poder é exercido.

Os tipos de poder político, para Aristóteles, se desdobram em versões virtuosas ("boas formas de governo") ou degeneradas. critério para distingui-las, por sua vez, envolve:
a) A avaliação do número de participantes no governo. maior número de participantes implica, necessariamente, maior qualidade do exercício do poder político, uma vez que esta é a única forma de se garantir um governo democrático considerado a forma ideal de governo para Aristóteles. b) A avaliação do número de participantes no governo. maior número de participantes implica, necessariamente, menor qualidade do exercício do poder político, uma vez que a participação de muitos é, por definição, evidência de uma forma degenerada de governo. Para Aristóteles, a satisfação do interesse de ambos os elementos considerados em sua tipologia governados e governantes é o critério fundamental para a definição de um governo como bom. d) A tirania é uma forma degenerada de governo uma vez que, contrariando as tendências democráticas da Grécia Antiga, limita o exercício do poder a apenas um indivíduo.

O poder político no mundo contemporâneo, segundo a tipologia moderna proposta por Bobbio, é exercido pelo Estado sobre o indivíduo, baseando-se:
Na legitimidade da dominação, ou seja, reside na aceitação, por parte de quem obedece, do fato de que o Estado pode usar a violência contra os cidadãos para garantir manutenção da ordem. b) Na combinação de poder ideológico e do uso da força, impondo a dominação contra a vontade de quem obedece. Assim, exerce o poder político do Estado o grupo capaz de se impor aos demais por meio da força física e da manipulação ideológica. c) no recurso à violência, desta forma, é uma relação de força. d) no recurso à ideologia como instrumento de dominação.

Baseado na teoria da separação de poderes de Montesquieu, pode-se afirmar sobre as funções do Estado:
a) Representam um esforço para aumentar a eficiência do Estado, garantindo que cada poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) possa desempenhar sua tarefa com mais rapidez e menor custo. b) Representam um esforço para reduzir a interferência da política na esfera administrativa, de modo que as funções técnicas de cada um dos poderes possam ser desempenhadas conforme os critérios de eficiência e eficácia que devem ser a característica fundamental da Administração Pública. c) caráter político é específico do Legislativo, enquanto o Executivo e Judiciário desempenham suas funções com base em critérios técnicos. São desempenhadas tipicamente por um Poder específico, porém não se pode afirmar que este desempenho se dê de forma exclusiva, uma vez que cada Poder pode exercer também prerrogativas de outros. Por exemplo, o Poder Executivo também pode desempenhar funções específicas de natureza legislativa ou judiciária no desempenho de suas atividades.

Qual sentença abaixo melhor caracteriza a diferença entre Estados unitários e Estados federativos?
a) Uma evolução histórica pela qual devem passar todos os Estados democráticos, migrando de formas unitárias para formas federativas à medida que se consolidem as instituições democráticas;
b) Duas possibilidades em termos da relação entre o Poder central e o território: no caso dos Estados unitários, o poder político fica totalmente concentrado no poder central, enquanto nos Estados federativos, os entes subnacionais (exemplo, estados e/ou municípios) têm total autonomia para estabelecer seu ordenamento jurídico e garantir a aplicação e interpretação da lei.
c) Os Estados Unidos são um exemplo de Estado federativo, enquanto a França é um exemplo de Estado unitário.
d) Trata-se de diferenças pouco importantes do ponto de vista do efetivo exercício do poder político, o qual depende mais do grau de educação do povo do que da estrutura jurídica formal.

O autor do material didático, Ricardo C. Coelho, argumenta que a forma pela qual o Estado exerce o poder político passa menos pela coerção e uso legítimo da violência e mais pela administração respaldada coercitivamente. Tal constatação permite concluir que:
A Administração Pública é parte do exercício do poder político.
b) A Administração Pública visa garantir que o poder político não interfira no bom funcionamento do Estado.
c) A Administração Pública visa garantir que o interesse da maioria prevalece sempre.
d) A Administração Pública visa garantir que o funcionamento do Estado obedeça a critérios rígidos de eficiência e eficácia, de modo que o poder político não prejudique o atendimento das demandas da população.

Sobre a concepção liberal do Estado, pode-se afirmar que:
a) tem como premissa a existência de direitos naturais e que a sociedade política, na qual o Estado assume um papel crucial, é um mecanismo artificial que visa garantir a preservação de tais direitos. b) Ela recusa qualquer espaço à individualidade, na medida em que reconhece que a existência do indivíduo do "Estado de natureza" jamais foi comprovada empiricamente. c) se trata de uma visão crítica do Estado moderno, uma vez que essa concepção visa questionar os fundamentos da ordem política vigente a partir do século XVII. d) se utiliza de uma base puramente científica, a partir de estudos que demonstraram empiricamente a existência de direitos naturais de que os indivíduos seriam portadores, sendo que caberia ao Estado garantir a preservação destes direitos.

A relação entre liberalismo e democracia, segundo o material didático:
a) é uma relação automática, uma vez que o liberalismo se constituiu em torno de um conjunto de ideias que remontam à concepção de democracia dos antigos (por exemplo, Aristóteles); b) é irrelevante, uma vez que liberalismo e democracia são forças antagônicas que não encontram nenhum ponto de interseção na sociedade moderna; c) pressupõe uma mudança de enfoque na definição de democracia, que deixa de representar de apenas interesse da maioria" e passa a se definir como base em uma relação representação entre governados e governantes. d) Não é um tema de interesse da Administração Pública, uma vez que se trata de questão de natureza política, portanto fora do escopo desta formação.