Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas é incorreta em relação ao diagnóstico de infecções cervicais por Chlamydia sp: A - É possível determinar a presença do DNA bacteriano em amostras citológicas através da técnica de Captura Híbrida (mesmo método utilizado para determinar a presença de alguns tipos de Papilomavírus Humano). Correta. A técnica de Captura Híbrida é utilizada para detectar DNA de várias infecções, incluindo Chlamydia. B - A presença da infecção cervical pode ser confirmada através da detecção de imunoglobulinas específicas em amostras de soro. Correta. A detecção de anticorpos pode indicar uma infecção, embora não seja o método mais comum para diagnóstico direto. C - Chlamydia sp costuma se reproduzir em vacúolos localizados no citoplasma das células hospedeiras, sendo as células metaplásicas uma das populações mais suscetíveis, devido à sua alta atividade metabólica que favorece o ciclo de vida desta bactéria. Correta. Essa afirmação está de acordo com o conhecimento sobre a biologia da Chlamydia. D - Na colpocitologia, podemos diagnosticar as infecções por Chlamydia sp ao observar inclusões nucleares eosinofílicas em células escamosas. Incorreta. As inclusões típicas de Chlamydia são citoplasmáticas, não nucleares. E - As infecções do trato genital em mulheres são em sua maioria assintomáticas, podendo passar despercebidas. Quando se tornam sintomáticas, as manifestações clínicas podem incluir corrimento mucopurulento acompanhado de cervicite (inflamação do colo uterino) que pode ser observada durante a colheita da colpocitologia e deve ser relatada como um 'sinal de doença sexualmente transmissível' na requisição que acompanha a amostra citológica. Correta. Essa afirmação é verdadeira e reflete a realidade das infecções por Chlamydia. Portanto, a alternativa incorreta é a D.