(IDECAN 2013) O termo “registro” deriva dos instrumentos musicais, especialmente do órgão, onde este conceito relaciona-se a um grupo de tubos controlados por um mesmo fole ou pedal. Em relação à voz humana, o registro refere-se aos diversos modos de emitir os sons da tessitura. Diante do exposto, analise as afirmativas.
(1) O registro modal, aquele utilizado, geralmente, na fala habitual, é o maior de todos os registros e divide-se em três categorias: basal, misto e cabeça.
(2) As zonas de passagens são situações de base fisiológica sempre presentes, em maior ou menor grau, na tessitura vocal. (3) As frequências de um registro apresentam qualidade vocal quase idêntica, com mesma base fisiológica, perceptivo-auditiva e acústica, portanto, os sons de um mesmo registro apresentam caráter uniforme de emissão que permite distingui-los de outros registros.
(4) No registro de cabeça, também chamado de registro elevado, estão as frequências mais agudas emitidas, entre 160 a 800 Hz, reflexo da ação do músculo cricotireoideo, com relaxamento do tireoaritenoideo.
(5) A avaliação de registros vocais é um procedimento de natureza essencialmente auditiva, por isso a análise acústica, por isso a análise acústica (especialmente a espectografia) não colabora no processo de avaliação dos mesmos.
(6) A subcategoria mista ou média corresponde fisiologicamente à contração do músculo cricotireoideo, representando a passagem da configuração dos ajustes musculares da região do peito para a da cabeça. Nessa subcategoria, geralmente, as notas quebram, o que pode ser mascarado com treino.