Para avaliar as consequências de uma política econômica proposta, não é suficiente considerar somente os prováveis efeitos no Produto Interno Bruto (PIB). Os planejadores devem igualmente questionar se a política afetará os aspectos do bem-estar econômico que não são computados no PIB. As regulações ambientais podem reduzir a produção de aço, o que reduz o PIB, mas isto não é suficiente para dizer se a regulação é boa ou má. A maneira correta de julgar isso é aplicar o princípio do custo-benefício. Embora olhar as consequências de uma política proposta no PIB real não seja a única base para avaliar uma política, o PIB real per capita tende a ter uma associação positiva com muitas coisas que as pessoas valorizam, inclusive, o elevado padrão de vida material, melhor expectativa de vida e saúde e melhor educação. FRANK, R. H.; BERNANKE, B. S. Princípios de economia. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012 (adaptado). Nesse sentido, considerando algumas das maneiras pelas quais um PIB real mais alto significa melhoria do bem-estar econômico, avalie as afirmações a seguir. I. Ao analisar as taxas de alfabetização e educação, nota-se que os países industrializados também têm vantagem sobre os mais pobres. Nos países industrializados, por exemplo, a porcentagem dos adultos que sabem ler e escrever é de quase 100%, quase duas vezes a taxa dos países subdesenvolvidos. II. Ao considerar as diferenças entre o PIB de países ricos e pobres, observam-se indicadores importantes de necessidades básicas como expectativa de vida, taxa de mortalidade infantil e juvenil, número de médicos, medidas de nutrição e oportunidade educacional. III. Ao observar as populações dos países com PIB elevado, nota-se que elas têm melhor acesso a transporte e possibilidades de viagens, melhores comunicação e saneamento, usufruem de casas maiores e mais confortáveis, têm acesso a alimentos e roupas de melhor qualidade. Está correto o que se afirma em A) I e II, apenas. B) I, II e III. C) I, apenas. D) III, apenas. E) II e III, apenas.