Ao se apresentar a uma pessoa surda que utiliza Libras, é importante entender que a abordagem precisa ser diferente daquela usada com ouvintes. Em contextos de língua de sinais, o nome da pessoa não é chamado oralmente, pois a pronúncia não tem significado para ela. O mais indicado é empregar o nome em Libras, seja soletrando manualmente ou utilizando o sinal que a própria pessoa utiliza para se identificar. Essa prática mostra respeito à identidade do indivíduo e à cultura surda. Ter conhecimento básico de Libras é essencial. Saber o alfabeto manual e alguns sinais simples ajuda a criar uma conexão inicial, demonstrando esforço para se comunicar na língua da pessoa. Ao cumprimentar, gestos visuais, como acenos de mão ou sinais amigáveis, contribuem para iniciar a interação de forma respeitosa. Respeitar o espaço pessoal é outro ponto fundamental. É importante perceber se a pessoa aceita contato físico, como toques leves no braço ou ombro, ou se prefere comunicação exclusivamente visual. Demonstrar atenção às preferências individuais reforça o respeito e a sensibilidade cultural. Quando a pessoa estiver distante, é necessário usar sinais visuais para chamar atenção, como acenos ou gestos dentro de seu campo de visão. Em situações específicas e sem causar incômodo, podem ser utilizadas alternativas, como pequenas vibrações no chão ou sinais de luz. Por fim, é essencial que a comunicação seja acessível. Isso pode incluir intérprete de Libras, legendas ou outros recursos de apoio, garantindo que a pessoa surda e os demais participantes compreendam a mensagem. Ter paciência, dar tempo para respostas e adaptar a comunicação conforme necessário é crucial para estabelecer um diálogo eficiente e respeitoso.