A liberdade de imprensa deve ser exercida com absoluta independência das regulações estatais, mesmo que isso permita a proliferação de desinformação em ambientes digitais. A liberdade de imprensa deve ser garantida sem restrições, sem levar em conta a necessidade de regulação das redes sociais e da internet, permitindo que qualquer conteúdo, sem filtros, seja considerado jornalismo. A regulação das plataformas digitais, quando voltada à promoção da transparência e à preservação do espaço público da informação, fortalece a liberdade de imprensa e o direito coletivo à informação de qualidade. O jornalismo, ao disputar espaço com redes sociais e conteúdos virais, deve se adaptar às dinâmicas do mercado digital, mesmo que isso implique flexibilizar seus padrões éticos e editoriais. A perda de confiança no jornalismo tradicional justifica que influenciadores digitais assumam o papel de mediadores oficiais da informação, independentemente de critérios éticos ou técnicos.