Ed
semana passada
Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: a) A prática de passar as mãos nas coxas e seios da vítima menor de 14 anos, por dentro de sua roupa, não pode ser tipificado como crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal), haja vista que não houve a conjunção carnal. - Esta afirmação está incorreta, pois a prática de atos libidinosos com menores de 14 anos é tipificada como estupro de vulnerável, independentemente da conjunção carnal. b) O estupro (art. 213 do Código Penal), com redação dada pela Lei n° 12.015/2009, é tipo penal misto alternativo. Logo, se o agente, no mesmo contexto fático, pratica conjunção carnal e outro ato libidinoso contra uma só vítima, pratica um só crime do art. 213 do Código Penal. - Esta afirmação está correta, pois o tipo penal é misto alternativo e, portanto, a prática de ambos os atos em um único contexto fático resulta em um único crime. c) A conduta consistente em manter casa para fins libidinosos é suficiente para a caracterização do crime tipificado no art. 229 do Código Penal, sendo desnecessário, para a configuração do delito, que haja exploração sexual, assim entendida como a violação à liberdade das pessoas que ali exercem a mercancia carnal. - Esta afirmação está incorreta, pois a exploração sexual é um elemento necessário para a configuração do crime. d) Somente no crime de estupro, praticado mediante violência real, é que a ação penal é pública incondicionada. Nas demais modalidades de... - Esta afirmação é parcialmente correta, mas não está completa e não aborda a questão de forma clara. Diante da análise, a alternativa correta é: b) o estupro (art. 213 do Código Penal), com redação dada pela Lei n° 12.015/2009, é tipo penal misto alternativo. Logo, se o agente, no mesmo contexto fático, pratica conjunção carnal e outro ato libidinoso contra uma só vítima, pratica um só crime do art. 213 do Código Penal.