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A economia de Minas Gerais no século XIX, após o declínio da mineração, passou por uma transformação significativa, com o desenvolvimento de atividades internas como agricultura e pecuária. No entanto, apesar do fim do tráfico atlântico de escravizados em 1850, a província continuou a importar mão de obra cativa, desafiando a visão historiográfica predominante, que afirmava a transferência maciça de cativos mineiros para as regiões cafeeiras de São Paulo e Rio de Janeiro. Estudos recentes sugerem que Minas Gerais permaneceu como um grande importador de escravizados, mesmo após a estagnação da mineração. Com base nas informações apresentadas, qual seria a interpretação mais plausível para a permanência da demanda por escravizados em Minas Gerais durante o século XIX? a. A adoção de práticas agrícolas voltadas para o mercado externo, especialmente nas últimas décadas do século XIX, que reforçou a necessidade de mão de obra escravizada. b. A transição gradual do trabalho cativo para o trabalho livre nas fazendas mineiras, acompanhando as tendências das outras regiões do Brasil, o que estimulou a necessidade temporária de escravizados. c. A reorientação da economia mineira para atividades internas, com uma demanda constante por escravizados para a produção agrícola e pecuária destinada ao abastecimento do mercado local. d. A migração constante de escravizados mineiros para as zonas cafeeiras do Rio de Janeiro e São Paulo, que deixou Minas Gerais dependente de novas importações para suprir sua força de trabalho. e. O desenvolvimento das zonas cafeeiras em Minas Gerais no início do século XIX, que impulsionou a demanda por escravizados e fortaleceu as conexões com o tráfico atlântico.
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Fábio

há 5 dias

Respostas

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há 5 dias

Vamos analisar as alternativas uma a uma para encontrar a interpretação mais plausível para a permanência da demanda por escravizados em Minas Gerais durante o século XIX. a) A adoção de práticas agrícolas voltadas para o mercado externo, especialmente nas últimas décadas do século XIX, que reforçou a necessidade de mão de obra escravizada. - Essa opção sugere uma mudança para o mercado externo, mas não é a principal característica da economia mineira nesse período. b) A transição gradual do trabalho cativo para o trabalho livre nas fazendas mineiras, acompanhando as tendências das outras regiões do Brasil, o que estimulou a necessidade temporária de escravizados. - Essa opção não reflete a realidade, pois a transição para o trabalho livre não ocorreu de forma tão rápida e a demanda por escravizados permaneceu. c) A reorientação da economia mineira para atividades internas, com uma demanda constante por escravizados para a produção agrícola e pecuária destinada ao abastecimento do mercado local. - Esta opção faz sentido, pois a economia de Minas Gerais se voltou para a agricultura e pecuária, mantendo a necessidade de mão de obra escravizada. d) A migração constante de escravizados mineiros para as zonas cafeeiras do Rio de Janeiro e São Paulo, que deixou Minas Gerais dependente de novas importações para suprir sua força de trabalho. - Embora a migração tenha ocorrido, essa opção não explica a demanda contínua por escravizados em Minas Gerais. e) O desenvolvimento das zonas cafeeiras em Minas Gerais no início do século XIX, que impulsionou a demanda por escravizados e fortaleceu as conexões com o tráfico atlântico. - Essa opção é um pouco confusa, pois as zonas cafeeiras em Minas Gerais não eram tão proeminentes quanto em São Paulo e Rio de Janeiro. Após essa análise, a alternativa que melhor explica a permanência da demanda por escravizados em Minas Gerais durante o século XIX é: c) A reorientação da economia mineira para atividades internas, com uma demanda constante por escravizados para a produção agrícola e pecuária destinada ao abastecimento do mercado local.

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