Em uma escola de ensino médio localizada em uma região urbana periférica, um professor de Sociologia propôs um projeto de pesquisa com o tema “Educação e resistência nos territórios populares”. Durante o desenvolvimento do projeto, os estudantes entrevistaram lideranças do “Levante Popular da Juventude” e participaram de rodas de conversa promovidas pelo movimento. A partir dessas vivências, os estudantes passaram a refletir sobre temas como racismo estrutural, direito à cidade, desigualdade de gênero e justiça ambiental. O professor, ao planejar a avaliação do projeto, optou por considerar não apenas os conteúdos teóricos discutidos em sala, mas também os saberes construídos nas experiências vividas pelos estudantes no movimento. Essa decisão gerou debate entre os docentes da escola, pois alguns consideravam que a avaliação deveria se restringir aos conteúdos disciplinares previstos no plano de ensino. A partir dos estudos e das informações fornecidas para fortalecer práticas de articulação entre escola, família, comunidade e movimentos sociais, é possível considerar que a decisão do professor: A A) Descaracteriza a função da escola ao priorizar experiências subjetivas em detrimento dos conteúdos científicos. B B) Viola os critérios de avaliação ao considerar saberes não sistematizados como equivalentes ao conhecimento escolar. C C) Contribui para uma avaliação formativa e inclusiva, ao reconhecer a diversidade de saberes e experiências dos estudantes. D D) Compromete a equidade no processo avaliativo, ao permitir que experiências externas influenciem os resultados escolares.