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4) Quando voz e dados compartilham a mesma rede, pequenas variações no tempo de chegada dos pacotes podem degradar a experiência de conversação. Em redes locais com aplicações diversas — transferência de arquivos, navegação, videoclipes e mensagens — a sensibilidade da voz a atraso e variação de atraso costuma ser maior que a de tarefas que toleram espera. Em ambientes com picos de tráfego, a coexistência de fluxos pode causar filas longas em equipamentos intermediários, resultando em cortes na fala, ecos percebidos ou latência que dificulta o diálogo. Além de aspectos de rede, terminais podem aplicar estratégias de suavização temporária, mas tais medidas não compensam filas extensas. A análise de tráfego mostra que, mesmo com boa largura de banda total, congestionamentos pontuais em enlaces ou portas sem priorização adequada provocam degradação. Por isso, muitas organizações adotam políticas para organizar a passagem de pacotes sensíveis sem depender apenas de aumento de banda. Em redes que atendem múltiplos serviços, separar logicamente fluxos e atribuir tratamento diferenciado ajuda a preservar a inteligibilidade da voz nos períodos de maior uso. Em uma rede corporativa que concentra voz e dados, escolha a medida técnica única, mais diretamente voltada a reduzir latência e jitter da voz durante picos, sem depender de ampliar banda total. Alternativas: a) Habilitar filas de baixa latência com marcação e priorização de tráfego de voz (p.ex., DSCP EF) nos equipamentos de rede. b) Aumentar MTU para maximizar aproveitamento de quadro em todas as portas. c) Migrar toda navegação web para proxy externo, mantendo rede interna sem ajustes. d) Ativar espelhamento de portas para monitoramento contínuo de tráfego. e) Trocar todos os cabos de cobre por fibra óptica, sem alterar políticas.
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Reginaldo Isidoro

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Para resolver essa questão, precisamos focar na redução da latência e jitter da voz em uma rede que compartilha voz e dados, especialmente durante picos de tráfego. Vamos analisar as alternativas: a) Habilitar filas de baixa latência com marcação e priorização de tráfego de voz (p.ex., DSCP EF) nos equipamentos de rede. - Esta opção é diretamente voltada para priorizar o tráfego de voz, reduzindo latência e jitter, o que é essencial para a qualidade da comunicação. b) Aumentar MTU para maximizar aproveitamento de quadro em todas as portas. - Embora aumentar o MTU possa ajudar na eficiência da transmissão, não aborda diretamente a questão de latência e jitter. c) Migrar toda navegação web para proxy externo, mantendo rede interna sem ajustes. - Essa medida não tem relação direta com a redução de latência e jitter da voz. d) Ativar espelhamento de portas para monitoramento contínuo de tráfego. - O espelhamento de portas é útil para monitoramento, mas não ajuda a reduzir latência e jitter. e) Trocar todos os cabos de cobre por fibra óptica, sem alterar políticas. - Embora a fibra possa oferecer melhor desempenho, essa ação não garante a redução de latência e jitter sem ajustes nas políticas de tráfego. Diante da análise, a alternativa que mais diretamente atende à necessidade de reduzir latência e jitter da voz durante picos de tráfego é: a) Habilitar filas de baixa latência com marcação e priorização de tráfego de voz (p.ex., DSCP EF) nos equipamentos de rede.

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