A Lei do Preço Único afirma que, em um mercado ideal, um produto homogêneo deve ter o mesmo preço em diferentes países quando convertido para a mesma moeda, desde que não haja barreiras comerciais ou custos de transação. Isso se baseia na ideia de que, se houver diferenças de preço, os arbitradores comprariam o produto onde ele é mais barato e venderiam onde é mais caro, até que os preços se igualem. Analisando as alternativas: a) A taxa de câmbio real deve ser igual à razão entre o preço do produto em moeda estrangeira em relação ao preço do mesmo produto em moeda local - Esta afirmação é relacionada, mas não é a definição da Lei do Preço Único. b) A taxa de câmbio nominal deve ser igual à unidade, ou seja, um real equivale a um dólar - Isso não é verdade e não se relaciona com a Lei do Preço Único. c) A variação da taxa de câmbio nominal é exatamente igual à taxa de inflação interna deduzida da taxa de inflação americana - Isso se relaciona mais com a teoria da paridade do poder de compra, não com a Lei do Preço Único. d) Um produto homogêneo e comercializado em diferentes países deve ter o mesmo preço em moeda local de cada país, na ausência de barreiras comerciais e custos de transação - Esta é a definição correta da Lei do Preço Único. e) Os termos de troca, representados pela razão entre o preço das exportações em relação ao preço das importações, tendem à unidade no longo prazo - Isso se refere a outra teoria econômica, não à Lei do Preço Único. Portanto, a alternativa correta é: d) um produto homogêneo e comercializado em diferentes países deve ter o mesmo preço em moeda local de cada país, na ausência de barreiras comerciais e custos de transação.