No ano de 2024, um grupo de estudantes pertencentes ao Instituto Federal do Espírito Santo em Cachoeiro de Itapemirim criou um canal de divulgação científica em uma rede social. A conta teve uma grande repercussão e aumentou significativamente o número de seguidores a partir do compartilhamento de um vídeo, em que uma estudante de 17 anos, serra e explica o funcionamento de um copo térmico. Não raro, identificamos que as estudantes são grupos minoritários nos cursos de formação técnica e tecnológica, das áreas de ciências exatas, informação, tecnologia e engenharia. E, sobre elas pesam, por vezes, representações negativas como a de que meninas não sabem soldar ou serrar, não são inteligentes o suficiente, não tem o perfil necessário para o curso, não tem força para executar determinadas funções, entre outras coisas. Essas representações possuem um significativo impacto na vida das estudantes mulheres, que pode levar a evasão escolar, a mudança de área de formação, a desistência de seguir carreira profissional ou acadêmica na área depois de formada. Além de contribuir para o não ingresso de meninas e mulheres em cursos de C&T. As