Ed
há 2 meses
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a definição de razão instrumental segundo a Escola de Frankfurt, que enfatiza a utilização da racionalidade como um meio para fins utilitaristas, muitas vezes em detrimento de valores éticos e do bem-estar humano. a) A participação ativa dos colaboradores em decisões estratégicas é uma forma de superar a lógica instrumental e promover autonomia e inclusão, alinhando-se à Teoria da Ação Comunicativa de Habermas. - Esta alternativa fala sobre superar a lógica instrumental, não a presença dela. b) A lógica instrumental é aquela que reduz o trabalho a um meio para alcançar produtividade e lucro, desconsiderando aspectos sociais, subjetivos e éticos. - Esta alternativa descreve bem a lógica da razão instrumental, mas não menciona diretamente a presença dela em uma organização. c) Criar canais de escuta e participação vai na contramão da racionalidade instrumental. Trata-se de uma prática associada à Teoria Crítica e à deliberação comunicativa. - Novamente, esta alternativa fala sobre ir contra a lógica instrumental, não sobre sua presença. d) A razão instrumental, segundo a Escola de Frankfurt, caracteriza-se pelo uso da racionalidade como instrumento para alcançar fins utilitaristas, priorizando a eficiência técnica, a produtividade e o lucro, mesmo que isso implique a alienação do trabalhador. - Esta alternativa descreve claramente a razão instrumental e sua presença em uma organização. e) Estruturas flexíveis e a promoção da autonomia são estratégias que visam romper com a lógica tecnocrática e promover ambientes mais justos e democráticos — justamente o que a Teoria Crítica propõe como alternativa à razão instrumental. - Esta alternativa também fala sobre romper com a lógica instrumental, não sobre sua presença. A alternativa que melhor corresponde à presença da razão instrumental em uma organização é: d) A razão instrumental, segundo a Escola de Frankfurt, caracteriza-se pelo uso da racionalidade como instrumento para alcançar fins utilitaristas, priorizando a eficiência técnica, a produtividade e o lucro, mesmo que isso implique a alienação do trabalhador.