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As técnicas de amostragem são divididas em dois grandes grupos: probabilísticas e não probabilísticas. A principal diferença entre elas reside no critério de seleção: a amostragem probabilística se baseia na aleatoriedade, garantindo que cada membro da população tenha uma chance conhecida de ser incluído na amostra. Já a amostragem não probabilística utiliza critérios subjetivos, como conveniência ou o julgamento do pesquisador. A partir disso, considere o caso abaixo: Um pesquisador da área da saúde deseja estimar a prevalência de hipertensão em adultos de uma cidade. Para que os resultados de seu estudo possam ser generalizados para toda a população adulta da cidade com um grau de confiança conhecido, é fundamental que cada indivíduo tenha uma probabilidade calculável e diferente de zero de ser selecionado. A escolha de um método que não garanta essa premissa pode invalidar as conclusões. Considerando a necessidade de representatividade estatística, assinale a alternativa que descreve a abordagem de amostragem mais adequada para o objetivo do pesquisador. A. Amostragem por conveniência, selecionando pacientes de um único posto de saúde, pois é um método mais rápido e de menor custo. B. Amostragem por julgamento, na qual o pesquisador utiliza sua experiência para escolher os adultos que ele considera mais representativos da cidade. C. Uma amostragem não probabilística, desde que o tamanho da amostra seja suficientemente grande para compensar a falta de aleatoriedade. D. Uma amostragem probabilística, como a aleatória simples ou a estratificada, pois garante que todos os indivíduos da população tenham chance de serem selecionados. E. A realização de um censo, investigando todos os adultos da cidade, pois é a única abordagem que elimina o erro amostral e permite generalizar os resultados com total certeza.
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Marina de Jesus

há 21 horas

Respostas

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há 21 horas

Para determinar a abordagem de amostragem mais adequada para o objetivo do pesquisador, precisamos considerar a necessidade de representatividade estatística e a aleatoriedade na seleção dos indivíduos. Vamos analisar as alternativas: A. Amostragem por conveniência, selecionando pacientes de um único posto de saúde, pois é um método mais rápido e de menor custo. - Essa abordagem não garante representatividade, pois depende de um único local e pode não refletir a população total. B. Amostragem por julgamento, na qual o pesquisador utiliza sua experiência para escolher os adultos que ele considera mais representativos da cidade. - Embora o pesquisador possa ter boas intenções, essa abordagem é subjetiva e não garante que todos tenham uma chance conhecida de serem selecionados. C. Uma amostragem não probabilística, desde que o tamanho da amostra seja suficientemente grande para compensar a falta de aleatoriedade. - Mesmo com um tamanho de amostra grande, a falta de aleatoriedade pode levar a viés e não garantir representatividade. D. Uma amostragem probabilística, como a aleatória simples ou a estratificada, pois garante que todos os indivíduos da população tenham chance de serem selecionados. - Esta é a abordagem correta, pois assegura que cada membro da população tenha uma chance conhecida e diferente de zero de ser incluído, permitindo generalizações confiáveis. E. A realização de um censo, investigando todos os adultos da cidade, pois é a única abordagem que elimina o erro amostral e permite generalizar os resultados com total certeza. - Embora um censo elimine o erro amostral, não é sempre viável ou necessário, especialmente se o objetivo é estimar prevalência. Diante da análise, a alternativa mais adequada para o objetivo do pesquisador é: D. Uma amostragem probabilística, como a aleatória simples ou a estratificada, pois garante que todos os indivíduos da população tenham chance de serem selecionados.

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