Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao direito à pensão por morte no Regime Geral de Previdência Social (RGPS): A) não terá direito a pensão por morte, pois Manoel não cumpriu a carência para a concessão do benefício desejado; - Incorreta, pois a pensão por morte não exige carência para o segurado que falece em decorrência de acidente de trabalho. B) terá direito a pensão por morte, desde que comprove efetiva dependência econômica junto ao falecido, mesmo que casados e coabitando a mesma residência; - Incorreta, pois a dependência econômica é presumida entre cônjuges, não sendo necessário comprovar. C) não terá direito a pensão por morte, pois o benefício é pago ao cônjuge somente após 18 meses de contribuições mensais; - Incorreta, pois a pensão por morte é devida independentemente do tempo de contribuição, especialmente em caso de acidente de trabalho. D) poderá obter o benefício, pela via judicial, desde que comprove que Manoel faleceu por culpa exclusiva do empregador; - Incorreta, pois a pensão por morte é devida independentemente de culpa. E) terá direito ao benefício, pois Manoel já era filiado ao RGPS quando do acidente, sendo que a pensão por morte não possui carência. - Correta, pois a pensão por morte é devida ao cônjuge do segurado que falece em decorrência de acidente de trabalho, independentemente do tempo de filiação. Portanto, a alternativa correta é: E) terá direito ao benefício, pois Manoel já era filiado ao RGPS quando do acidente, sendo que a pensão por morte não possui carência.