Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto da Carta do Atlântico e suas implicações para o continente africano: A) A assinatura da Carta tinha como objetivo principal libertar o continente africano dos domínios nazistas, decretando independência imediata às colônias. - Esta afirmação é exagerada, pois a Carta não tinha como foco a independência imediata das colônias africanas. B) A Carta garantiu, de forma vinculante, a liberdade popular em todos os territórios coloniais, obrigando as potências a conceder autonomia plena antes do fim da guerra. - A Carta não tinha um caráter vinculante e não obrigava as potências a conceder autonomia plena. C) O documento foi um apelo de união mundial para evitar a vitória alemã, sem mencionar questões ligadas à descolonização. - Esta alternativa é mais precisa, pois a Carta realmente focava na união contra o nazismo e não abordava diretamente a descolonização. D) O texto da carta expressava o interesse em ampliar investimentos e o comércio entre países livres, apoiando a descolonização da África e da Ásia como caminho para a autonomia política de antigas colônias. - Embora a Carta tenha mencionado a importância de um comércio livre, não se pode afirmar que apoiava explicitamente a descolonização. E) O acordo anglo-americano defendia a anexação de regiões do “Terceiro Mundo”, incluindo territórios africanos, como forma de conter o nazismo. - Esta afirmação é incorreta, pois a Carta não defendia a anexação de territórios. Após essa análise, a alternativa que melhor contextualiza as mudanças estruturais no continente africano a partir da Carta do Atlântico é: C) O documento foi um apelo de união mundial para evitar a vitória alemã, sem mencionar questões ligadas à descolonização.