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Todos os atos que ocorrem para alterar algum aspecto de um imóvel devem ser registrados ou averbados perante a serventia competente. Considere o caso: José doou por escritura pública um imóvel a seu filho Marcos, e, para que tal ato jurídico tivesse validade, foi necessário levar a conhecimento do Cartório de Imóveis, na matrícula do respectivo imóvel doado, que José havia se divorciado, antes mesmo da doação.
Sobre a doação do imóvel e o divórcio de José, assinale a alternativa correta em relação aos atos que representam.
a. A doação e o divórcio são atos de averbação.
b. A doação é ato de registro, e o divórcio é ato de averbação.
c. A doação e o divórcio são atos de registro.
d. A doação é ato de registro, e o divórcio é ato de anotação.
e. A doação é ato de averbação, e o divórcio é ato de registro.
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Vamos analisar as alternativas com base no que sabemos sobre a doação de imóveis e o divórcio no contexto do registro de imóveis. 1. Doação: A doação de um imóvel deve ser registrada no Cartório de Imóveis para ter validade. Portanto, a doação é um ato de registro. 2. Divórcio: O divórcio, por sua vez, deve ser averbado na matrícula do imóvel, pois é uma alteração que pode impactar a titularidade do bem, mas não é um ato de registro propriamente dito. Agora, analisando as alternativas: a. A doação e o divórcio são atos de averbação. - Incorreto, pois a doação é um ato de registro. b. A doação é ato de registro, e o divórcio é ato de averbação. - Correto, pois a doação deve ser registrada e o divórcio deve ser averbado. c. A doação e o divórcio são atos de registro. - Incorreto, pois o divórcio não é um ato de registro. d. A doação é ato de registro, e o divórcio é ato de anotação. - Incorreto, pois o divórcio é um ato de averbação, não de anotação. e. A doação é ato de averbação, e o divórcio é ato de registro. - Incorreto, pois a doação é um ato de registro. Portanto, a alternativa correta é: b. A doação é ato de registro, e o divórcio é ato de averbação.

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O tabelião do 1º Cartório de Notas da cidade de Guarulhos está sobrecarregado com o volume de autenticações de documentos e resolve contratar assessor pessoal, para lhe auxiliar na conferência dos documentos e firmas entregues pelas partes. Devido a grande tumulto em determinado dia da semana, ele divide a conferência de um grande número de autenticação de documentos. Seu assessor, em uma de suas conferências, acaba por não evidenciar que determinado documento em cópia não vinha acompanhado do original e, mesmo assim, confere a selagem e autenticação da “cópia da cópia”.
Diante deste cenário, é possível afirmar que este ato detém validade jurídica?
a. O documento notarial é válido, porque na autenticação de cópias, através da função autenticadora, o tabelião analisa os elementos extrínsecos do suporte e grafia, o que se conserva com a mera cópia.
b. O documento notarial é nulo, porque na autenticação de cópias, através da função autenticadora, o tabelião, para analisar os elementos extrínsecos, necessita do documento em sua forma original. A inobservância do documento original na qualificação pelo notário acarreta nulidade absoluta do ato, restando nulo de pleno direito.
c. O documento notarial é anulável por quaisquer das partes, porém até que sua anulação seja decretada com a desconstituição do ato, ele manterá efeitos.
d. O documento notarial é válido, porque na autenticação de cópias o tabelião lhe confere fé pública.
e. O documento notarial é anulável, podendo ser invalidado, porque na autenticação de cópias, através da função autenticadora, o tabelião necessita do documento em sua forma original para analisar os elementos extrínsecos.

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