Para analisar a situação apresentada, é importante considerar as disposições da Lei nº 14.133/2021, que regula os contratos administrativos. A lei prevê que a administração pública pode modificar unilateralmente os contratos administrativos em algumas situações, especialmente para atender ao interesse público. Vamos analisar as alternativas: A) O caráter consensual do contrato exige que ambas as partes concordem com qualquer modificação, sob pena de nulidade. - Esta afirmação não se aplica aos contratos administrativos, pois a administração tem prerrogativas de modificar unilateralmente. B) A formalidade do contrato impede ajustes posteriores, mesmo que justificados por interesse público. - Esta afirmação é incorreta, pois a lei permite modificações em situações específicas. C) A verticalidade do contrato administrativo confere à administração pública prerrogativas como a alteração unilateral para atender ao interesse público. - Esta alternativa está correta, pois a verticalidade do contrato administrativo permite que a administração faça alterações unilaterais visando o interesse público. D) A comutatividade do contrato permite que a administração altere unilateralmente as obrigações, desde que compense financeiramente a contratada. - A comutatividade não é um princípio que justifique a alteração unilateral. E) A onerosidade assegura que a contratada seja indenizada, mas não autoriza mudanças no objeto. - Esta afirmação é incorreta, pois a onerosidade não impede a alteração do objeto em situações previstas na lei. Portanto, a alternativa que justifica corretamente a conduta do município é: C) A verticalidade do contrato administrativo confere à administração pública prerrogativas como a alteração unilateral para atender ao interesse público.