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Quando a União firma um convênio com um estado da Federação, a relação jurídica envolve a União e o ente federado e não a União e determinado governador ou outro agente. O governo se alterna periodicamente nos termos da soberania popular, mas o estado federado é permanente. A mudança de comando político não exonera o estado das obrigações assumidas. Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem entendido que a inscrição do nome de estado-membro em cadastro federal de inadimplentes devido a ações e(ou) omissões de gestões anteriores não configura ofensa ao princípio da administração pública denominado.
Qual é o princípio da administração pública que não é ofendido pela inscrição do nome de estado-membro em cadastro federal de inadimplentes?
a) intranscendência.
b) contraditório e da ampla defesa.
c) continuidade do serviço público.
d) confiança legítima.
e) moralidade.
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Para responder a essa questão, precisamos analisar o contexto apresentado. O enunciado menciona que a relação jurídica é entre a União e o ente federado, e que a mudança de comando político não exonera o estado das obrigações assumidas. Isso implica que as obrigações e responsabilidades do estado são permanentes, independentemente de quem esteja no governo. Agora, vamos analisar as alternativas: a) Intranscendência - Este princípio diz que as obrigações da administração pública não se transmitem a terceiros, mas não é o foco da questão. b) Contraditório e da ampla defesa - Este princípio se refere ao direito de defesa em processos administrativos, o que não se aplica diretamente à situação descrita. c) Continuidade do serviço público - Este princípio se relaciona à necessidade de que os serviços públicos sejam prestados de forma contínua, mas não aborda diretamente a questão da inadimplência. d) Confiança legítima - Este princípio diz respeito à proteção das expectativas legítimas dos administrados, mas não se aplica ao contexto da inadimplência do estado. e) Moralidade - Este princípio se refere à conduta ética da administração pública, mas não é o que está sendo questionado aqui. Diante disso, a alternativa que melhor se encaixa na situação descrita, onde a mudança de gestão não afeta as obrigações do estado, é a) intranscendência. Portanto, a resposta correta é a) intranscendência.

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Assinale a alternativa que corretamente discorre sobre os princípios do Direito Administrativo.
a) O princípio da publicidade possui repercussão infraconstitucional, com regulamentação pela Lei de Acesso à Informação (Lei Federal n° 12.527/11) na qual foram contempladas duas formas de publicidade – a transparência ativa e a transparência passiva –, aplicáveis a toda a Administração Direta e Indireta, mas não incidentes às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos do orçamento, como ocorre por contrato de gestão.
b) Pelo princípio da continuidade do serviço público, não podem os serviços públicos ser interrompidos, visto que atendem a necessidades prementes e inadiáveis da coletividade, e, portanto, não é permitida paralisação temporária de atividades, mesmo em se tratando de serviços prestados por concessionários e permissionários, mediante pagamento de tarifa, como fornecimento de energia, ainda que o usuário esteja inadimplente.
c) As Súmulas n° 346 e n° 473 do Supremo Tribunal Federal, que tratam da declaração de nulidade dos atos administrativos pela própria Administração e da revogação destes por motivos de conveniência e oportunidade, demonstram que o Direito Administrativo brasileiro não adotou a autotutela como princípio.
d) A fim de tutelar o princípio da moralidade administrativa, a Constituição Federal prevê alguns instrumentos processuais, como a Ação Civil Pública, na defesa dos direitos difusos e do patrimônio social, a Ação Popular, que permite anular atos do Poder Público contaminados de imoralidade administrativa, desde que reconhecido o pressuposto da lesividade, da mesma forma como acontece com a Ação de Improbidade Administrativa, que tem como requisito o dano patrimonial ao erário.
e) O Supremo Tribunal Federal entende que, muito embora pela aplicação do princípio da impessoalidade, a Administração não possa ter em mira este ou aquele indivíduo de forma especial, o sistema de cotas, em que se prevê reserva de vagas pelo critério étnico-social.

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