na dependência exclusiva de classificações externas fornecidas por pesquisadores e órgãos do governo, rejeitando as características intrínsecas e a autodefinição. na adoção prioritária da terminologia oficial "comunidade remanescente de quilombo", que é a única aceita pelos órgãos reguladores para fins de titulação fundiária. na necessidade de o grupo abandonar a autodeclaração coletiva, já que a legislação exige o reconhecimento individualizado para o acesso aos direitos. na ressignificação da história e memória dos antepassados como "cimento social", que estabelece a coesão interna e serve de referência para a luta e resistência no presente. no rompimento completo com as tradições históricas do grupo, visando a construção de uma nova identidade política não vinculada à memória dos antepassados.