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A velocidade e o rendimento das reações de substituição nucleofílica bimolecular (SN2) são influenciados por diversos fatores, incluindo a estrutura do substrato, a natureza do grupo de saída, a nucleofilicidade do reagente e as propriedades do solvente utilizado.
Um químico está comparando a velocidade de reações SN2 entre diferentes haletos de alquila primários e um mesmo nucleófilo em um solvente aprótico polar. Ele observa que o iodeto de metila reage significativamente mais rápido que o cloreto de metila. Considerando os fatores que afetam as reações SN2, qual das seguintes explicações melhor justifica a diferença nas velocidades de reação observadas?
A O iodeto é um nucleófilo mais forte que o cloreto, facilitando o ataque ao carbono.
B O iodeto de metila é um substrato menos impedido estericamente que o cloreto de metila.
C O solvente aprótico polar favorece a solvatação do íon cloreto, tornando-o um grupo de saída mais lábil.
D O íon iodeto é um grupo de saída melhor que o íon cloreto, devido à sua menor eletronegatividade e maior tamanho, o que estabiliza melhor a carga negativa ao se desligar.
E A ligação carbono-cloro é intrinsecamente mais forte que a ligação carbono-iodo, dificultando a quebra da ligação no cloreto de metila.
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Para entender a diferença nas velocidades de reação entre o iodeto de metila e o cloreto de metila nas reações SN2, precisamos considerar a natureza dos grupos de saída e como eles afetam a reação. Vamos analisar as opções: A) O iodeto é um nucleófilo mais forte que o cloreto, facilitando o ataque ao carbono. - Esta afirmação não é correta, pois estamos comparando grupos de saída, não nucleófilos. B) O iodeto de metila é um substrato menos impedido estericamente que o cloreto de metila. - Ambos são haletos de alquila primários, então essa opção não se aplica. C) O solvente aprótico polar favorece a solvatação do íon cloreto, tornando-o um grupo de saída mais lábil. - Embora o solvente aprótico polar não favoreça a solvatação do íon cloreto, essa opção não explica diretamente a diferença de velocidade entre os dois haletos. D) O íon iodeto é um grupo de saída melhor que o íon cloreto, devido à sua menor eletronegatividade e maior tamanho, o que estabiliza melhor a carga negativa ao se desligar. - Esta opção é correta. O íon iodeto (I⁻) é um grupo de saída melhor que o íon cloreto (Cl⁻) porque é maior e mais estável, facilitando a reação. E) A ligação carbono-cloro é intrinsecamente mais forte que a ligação carbono-iodo, dificultando a quebra da ligação no cloreto de metila. - Embora a ligação carbono-cloro seja mais forte, a principal razão para a diferença de velocidade é a qualidade do grupo de saída, não apenas a força da ligação. Portanto, a explicação que melhor justifica a diferença nas velocidades de reação observadas é: D) O íon iodeto é um grupo de saída melhor que o íon cloreto, devido à sua menor eletronegatividade e maior tamanho, o que estabiliza melhor a carga negativa ao se desligar.

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Reações de substituição nucleofílica bimolecular (SN2) em haletos de alquila primários e secundários exibem cinética de segunda ordem, onde a velocidade da reação depende da concentração tanto do substrato quanto do nucleófilo. O mecanismo SN2 ocorre em uma única etapa, através de um estado de transição, com o nucleófilo atacando o carbono eletrofílico simultaneamente à saída do grupo substituinte, resultando na inversão da configuração.
Um estudante de química está investigando a reação entre o 1-bromopropano e o hidróxido de sódio em solução. Ele observa que ao dobrar a concentração de ambos os reagentes, a velocidade da reação quadruplica. Além disso, ao utilizar um substrato quiral análogo, ele verifica que o produto formado apresenta inversão de configuração. Considerando essas observações e o mecanismo de reações SN2, qual das seguintes afirmacoes melhor explica os resultados experimentais do estudante?
A A quadruplicação da velocidade ao dobrar as concentrações indica que apenas o substrato participa da etapa determinante da velocidade.
B A reação provavelmente ocorre via um intermediário carbocatiônico, o que permite o ataque do nucleófilo por ambos os lados e explica a inversão de configuração.
C A inversão de configuração observada é inconsistente com um mecanismo SN2, sugerindo a ocorrência de múltiplas etapas com formação de carbocátion.
D A dependência da velocidade em relação à concentração de ambos os reagentes e a inversão de configuração são características que corroboram um mecanismo SN2 de etapa única com estado de transição.
E A cinética de primeira ordem em relação a cada reagente, combinada com a inversão de configuração, sugere que as etapas de ataque do nucleófilo e saída do grupo substituinte ocorrem sequencialmente e de forma independente.

Substâncias orgânicas com um átomo ou grupo eletronegativo ligado a um carbono sp3 podem sofrer reações onde esse grupo é substituído por outro, denominadas substituições nucleofílicas. A história da elucidação desses mecanismos envolveu descobertas cruciais, como as de Walden, que observou a interconversão entre enantiômeros, e de Kenyon, que investigou a inversão de configuração em carbonos assimétricos durante essas reações.
Considere um experimento onde um composto quiral A reage por uma via de substituição nucleofílica com um nucleófilo forte. Se, ao final da reação, for observado que a configuração do centro quiral no produto B foi invertida em relação ao composto A, qual das seguintes conclusões sobre o mecanismo dessa reação é mais provável?
A A formação de um racemato como produto principal seria esperada caso a reação ocorresse com inversão de configuração completa.
B A ausência de um carbocátion intermediário indica que a reação não envolveu quebra de ligação carbono-grupo de saída na etapa determinante da velocidade.
C A inversão de configuração observada sugere um mecanismo bimolecular (SN2) com um ataque do nucleófilo ocorrendo simultaneamente à saída do grupo substituinte, por lados opostos do carbono reacional.
D A reação provavelmente seguiu um mecanismo unimolecular (SN1), onde o nucleófilo ataca antes da saída do grupo de saída.
E A reação ocorreu em múltiplas etapas, sem a formação de um intermediário instável.

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