Ed
há 3 semanas
Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao contexto apresentado sobre a inserção e ascensão das mulheres no mercado de trabalho: a) A ascensão das mulheres no mercado de trabalho brasileiro reflete a superação das desigualdades salariais, já que hoje mulheres e homens com o mesmo nível de escolaridade recebem remuneração equivalente. - Esta afirmação não é verdadeira, pois as mulheres ainda enfrentam desigualdades salariais em relação aos homens, mesmo com o mesmo nível de escolaridade. b) O aumento do trabalho informal entre homens e mulheres mostra que ambos os gêneros enfrentam as mesmas dificuldades de inserção e ascensão no mercado de trabalho, sem grandes variações estatísticas. - Embora o trabalho informal seja uma realidade, as mulheres enfrentam desafios específicos que não são necessariamente os mesmos que os homens, como a sobrecarga de tarefas domésticas. c) A Reforma Trabalhista de 2017 contribuiu para equilibrar as condições de trabalho entre homens e mulheres, ao ampliar o acesso à negociação individual e à terceirização, promovendo maior igualdade de oportunidades. - Essa afirmação é controversa e muitos argumentam que a reforma não necessariamente promoveu igualdade, mas sim precarização das condições de trabalho. d) A baixa participação das mulheres na força de trabalho brasileira se explica, principalmente, pela menor qualificação profissional em relação aos homens, o que dificulta sua contratação formal. - Essa afirmação é simplista e ignora outros fatores, como a divisão desigual das tarefas domésticas. e) A divisão desigual das tarefas domésticas e de cuidado familiar contribui para a menor participação das mulheres na força de trabalho e impacta no acesso à oportunidades de ascensão profissional. - Esta alternativa é a mais correta, pois reconhece que a sobrecarga de trabalho doméstico e de cuidados é um fator significativo que limita a participação das mulheres no mercado de trabalho. Portanto, a alternativa correta é: e) A divisão desigual das tarefas domésticas e de cuidado familiar contribui para a menor participação das mulheres na força de trabalho e impacta no acesso à oportunidades de ascensão profissional.
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