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Para analisar a situação apresentada, precisamos considerar a relação entre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA), além das normas de responsabilidade fiscal. 1. A LDO estabelece diretrizes e metas para o orçamento, incluindo a meta de resultado primário e vedações a renúncias fiscais sem compensação. 2. A LOA deve estar em conformidade com a LDO e o PPA, que é o planejamento de médio prazo. 3. A LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), em seu artigo 14, exige que renúncias fiscais sejam acompanhadas de estimativas de impacto e medidas compensatórias. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Manter o programa na LOA mesmo sem previsão no PPA, pois a LOA tem hierarquia superior. - Incorreto, pois a LOA deve respeitar o PPA. B) Editar decreto de remissão tributária com base na discricionariedade, estimando impacto depois. - Incorreto, pois a LRF exige que o impacto seja estimado antes. C) Revisar/alterar o PPA ou incluir ação compatível, observando LDO, e só conceder renúncia tributária com estimativa e compensação (LRF art. 14). - Correto, pois esta alternativa respeita a hierarquia das leis e as exigências da LRF. D) Suprimir a meta de resultado primário da LDO em razão do novo programa. - Incorreto, pois isso não é uma prática adequada e comprometeria a responsabilidade fiscal. E) Considerar a remissão como “despesa por tributo” e dispensar compensação. - Incorreto, pois a LRF não permite dispensar compensação. Portanto, a alternativa correta é: C Revisar/alterar o PPA ou incluir ação compatível, observando LDO, e só conceder renúncia tributária com estimativa e compensação (LRF art. 14).
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