Ed
anteontem
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: (A) Valentina não tem legitimidade para o pleito, porque não era nascida quando do inventário nem quando da abertura da sucessão; - Essa afirmação pode ser verdadeira, pois a legitimidade para pleitear herança geralmente requer que a pessoa já tenha nascido. (B) A demanda está há muito prescrita, considerando o trânsito em julgado da sentença que homologou a partilha em 2004; - Se a partilha foi homologada em 2004 e não houve ação posterior, pode sim estar prescrita, mas isso depende de mais informações sobre prazos. (C) Fátima, viúva, que, no inventário, só teve direito à meação, não está sujeita à pena de sonegados, mesmo que tenha realmente ocultado bens; - Essa afirmação é questionável, pois a ocultação de bens pode sim levar a penalidades, independentemente do direito à meação. (D) A mera ocultação de bens traz ínsita a presunção de dolo, de modo que será necessária anterior interpelação ou alguma comprovação específica; - Essa afirmação é verdadeira, pois a ocultação de bens pode ser considerada como dolo, mas a necessidade de interpelação pode variar conforme o caso. (E) Somente se algum herdeiro trouxe à tona a matéria no curso do inventário terá cabimento a ação de sonegados, caso contrário, já precluiu a oportunidade de trazer os bens à colação. - Essa afirmação também é verdadeira, pois a ação de sonegados geralmente requer que a questão seja levantada durante o inventário. Após analisar as alternativas, a que parece mais correta e que se alinha com os princípios do direito sucessório é a (A), pois trata da legitimidade de Valentina, que não poderia pleitear herança se não era nascida no momento da abertura da sucessão. Portanto, a resposta correta é: (A) Valentina não tem legitimidade para o pleito, porque não era nascida quando do inventário nem quando da abertura da sucessão.
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