Vamos analisar as alternativas uma a uma: a) A análise dos dados do Observatório Brasileiro das Desigualdades, comparados aos de 2016, indica que as desigualdades raciais no Brasil diminuíram significativamente, tornando o letramento racial menos urgente. - Essa afirmação contradiz a urgência do letramento racial, pois se as desigualdades diminuíram, a necessidade de intervenção seria menor, o que não é o foco da questão. b) Os dados apresentados sobre rendimento médio mensal, extrema pobreza, morte violenta de jovens e insegurança alimentar demonstram que o racismo é um problema de menor relevância no Brasil, sem a necessidade de intervenção escolar. - Essa opção minimiza a importância do racismo e não fundamenta a urgência do letramento racial, o que não se alinha com a proposta da questão. c) Os índices apresentados reforçam a tese de Lia Vainer Schucman de que o racismo no Brasil é um tipo de discriminação que produz desigualdades, fundamentando a urgência de uma postura crítica na escola para a produção de outros modos de existir e se relacionar entre sujeitos negros e não negros, mesmo diante da persistência dos desafios evidenciados nos dados. - Esta alternativa aborda diretamente a urgência do letramento racial e a necessidade de uma postura crítica na escola, alinhando-se com a proposta da questão. d) A desigualdade racial no Brasil é principalmente um fenômeno econômico, com poucas implicações sociais ou culturais, logo a escola não tem papel relevante em sua. - Essa opção desconsidera a complexidade das desigualdades raciais e o papel da escola, não fundamentando a urgência do letramento racial. A alternativa que melhor fundamenta a continuidade e a urgência da atuação do letramento racial na escola, considerando a análise dos dados do Observatório Brasileiro das Desigualdades, é: c).