Ana, uma programadora, desenvolveu um software de inteligência artificial generativa que cria obras de arte digital de maneira autônoma. Ela começou a comercializar essas obras online, mas logo foi abordada por outra empresa que alegava que, como o software foi quem gerou as obras, Ana não poderia reivindicar os direitos autorais sobre elas. A empresa argumentou que, de acordo com a Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98), apenas pessoas físicas podem ser consideradas autoras de obras intelectuais. Diante disso, Ana busca orientação sobre se pode ou não ser reconhecida como autora das obras geradas por sua IA e quais seriam seus direitos sobre essas criações.