discursiva Quando vamos produzir um texto para um vestibular ou concurso público, muitas vezes nos deparamos com expressões como NORMA CULTA ou NORMA Em branco 1 Questão 1 . Tais termos são utilizados como sinônimos quando, na verdade, tem sentidos bem diferentes. De acordo com Faraco (2008), “norma culta se tornou moeda corrente para, em primeiro lugar, resolver a maldição que caiu sobre a palavra Em branco 2 Questão 1 ”. Essa maldição a que Faraco refere-se é a crítica que se iniciou na década de 60 às fragilidades conceituais da gramática e ao crescimento dos estudos linguísticos no país. Tal crítica saiu dos muros da academia e chegou às escolas, assim, o ensino do português mais voltado ao estudo das regras e nomenclaturas, começou a ser questionado, ou seja, passou a ser politicamente incorreto o ensino da gramática. O problema é que este Em branco 3 Questão 1 de fato não atingiu a prática pedagógica e o termo gramática ficou para sempre rotulado, sendo seu significado depreciado. Para substituí-lo criou-se o termo norma culta, este soava menos permeado de regras, porém era atribuído aos mesmos conteúdos. Como brinca Faraco (2008), quem seria a Sra.