A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) promoveu uma profunda transformação na gestão pública brasileira, introduzindo uma cultura de disciplina e transparência. Antes de sua vigência, o desequilíbrio fiscal era comum, com gestores recorrendo a endividamentos excessivos e à prática de "empurrar" dívidas para as futuras administrações. A LRF reverteu essa lógica, tornando obrigatório o planejamento de médio e longo prazo e exigindo a publicação regular de relatórios fiscais, o que fortaleceu o controle social e a fiscalização institucional. A lei, no entanto, não é isenta de críticas, especialmente em relação à sua aplicação em municípios de pequeno porte. Com base nos impactos da LRF, julgue as assertivas. A LRF teve como efeito a interligação entre o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), garantindo maior coerência e rigor técnico ao orçamento público. Um dos principais desafios da LRF é a rigidez de suas normas, que dificulta o cumprimento de suas exigências por municípios de pequeno porte devido às limitações técnicas e baixa arrecadação. A LRF impulsionou a consolidação de uma cultura de responsabilidade institucional, em que os gestores passaram a ser responsabilizados por decisões que comprometem a sustentabilidade das contas públicas. A exigência de publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) é a principal ferramenta para a redução dos desequilíbrios fiscais, substituindo o planejamento orçamentário. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: II e IV, apenas. I, II e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II, III e IV.