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Segundo Freitas (1999), a avaliação não incorpora apenas os objetivos da instituição escolar, mas também os objetivos ligados à sua função social no mundo contemporâneo, já que a escola está inserida em uma dada sociedade. Podemos afirmar que:
Alternativa:
Em uma sociedade excludente e desigual dificilmente haverá demanda por uma escola universalizada, com real acesso de todos os estudantes a todos os conteúdos ministrados.
Em uma sociedade capitalista, a avaliação será desenvolvida segundo uma concepção formativa, que oferece igual acesso de todos os estudantes a todos os conteúdos.
Na sociedade brasileira dos anos de 1990, as políticas públicas garantiram a qualidade do ensino e o real acesso de todos os estudantes a todos os conteúdos ministrados.
A função formativa da escola é garantida pelas práticas avaliativas que incidem sobre as ações disciplinares, bem como pelos valores e pelas atitudes veiculadas por ela.
Em uma sociedade cuja mola propulsora é a competitividade, a avaliação vira uma arma ou uma vantagem formativa.
a.
b.
c.
d.
e.
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Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à afirmação de Freitas (1999) sobre a avaliação e sua função social na escola. a) "Em uma sociedade excludente e desigual dificilmente haverá demanda por uma escola universalizada, com real acesso de todos os estudantes a todos os conteúdos ministrados." - Esta afirmação é coerente, pois em sociedades desiguais, o acesso à educação de qualidade é limitado. b) "Em uma sociedade capitalista, a avaliação será desenvolvida segundo uma concepção formativa, que oferece igual acesso de todos os estudantes a todos os conteúdos." - Essa afirmação é contraditória, pois a concepção formativa não é necessariamente garantida em uma sociedade capitalista. c) "Na sociedade brasileira dos anos de 1990, as políticas públicas garantiram a qualidade do ensino e o real acesso de todos os estudantes a todos os conteúdos ministrados." - Essa afirmação é questionável, pois as políticas públicas na década de 1990 enfrentaram muitos desafios e não garantiram acesso universal. d) "A função formativa da escola é garantida pelas práticas avaliativas que incidem sobre as ações disciplinares, bem como pelos valores e pelas atitudes veiculadas por ela." - Essa afirmação é válida, pois a avaliação pode influenciar a formação de valores e atitudes. e) "Em uma sociedade cuja mola propulsora é a competitividade, a avaliação vira uma arma ou uma vantagem formativa." - Essa afirmação também é coerente, pois a competitividade pode transformar a avaliação em um instrumento de seleção. Após analisar as alternativas, a que melhor se alinha com a ideia de Freitas sobre a avaliação e sua função social é a) "Em uma sociedade excludente e desigual dificilmente haverá demanda por uma escola universalizada, com real acesso de todos os estudantes a todos os conteúdos ministrados."

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Na década de 1990, o tema avaliação institucional ganhou espaço significativo no debate educacional. Nesse sentido, podemos afirmar que:
Está correta a alternativa:
I. A avaliação institucional pode acontecer no próprio espaço da escola (interna) e a partir de instrumentos e mecanismos externos (Prova Brasil, SARESP, ENEM etc.).
II. A avaliação institucional da escola é um processo que envolve todos os seus atores, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento, a partir dos problemas concretos vivenciados por ela.
III. Na avaliação institucional interna deve-se negociar a qualidade, definindo no conjunto da escola os princípios e os anseios de um ensino e de uma escola comprometida com a aprendizagem dos alunos.
IV. A avaliação institucional não é importante em uma proposta moderna de educação, tendo em vista que todos sabem bem que as avaliações são instrumentos de medidas quantitativas e, por isso, não importantes para uma sociedade democrática.
V. A avaliação institucional é revelada pelo projeto político-pedagógico da escola, refletindo o compromisso do coletivo com a qualidade do ensino e com a aprendizagem dos alunos.
I, II, III e V.
Apenas I e II.
Apenas I, II e III.
Apenas I, II e IV.
I, II, III e V.
II, III, IV e V.

Sobre a avaliação institucional é correto afirmar que:
a. É um instrumento no qual a escola pode analisar, com o coletivo da escola, os problemas, as dificuldades e os avanços das propostas e dos projetos implementados, permitindo o aprimoramento da prática educativa.
b. É um instrumento de valoração dos resultados obtidos pelos alunos, comparando o desempenho dos alunos e alimentando o processo de seletividade da sociedade.
c. É um instrumento para diagnosticar a quantidade de conhecimentos adquiridos pelos alunos, determinando a responsabilidade do Estado com a qualidade do ensino oferecido nas escolas.
d. É um instrumento que serve para selecionar os alunos mais preparados e competentes, reconhecendo que alguns alunos conseguem atingir os objetivos educacionais mais rapidamente e outros necessitam de muito mais tempo para adaptar-se às exigências da escola.
e. É um instrumento classificatório, sancionador e quantificador imprescindível em toda forma de avaliação formativa, que visa a diagnosticar a situação de aprendizagem dos alunos.

[...] A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da aprendizagem dos estudantes trouxe novas possibilidades ao desenvolvimento de escolas reflexivas. Implica repensar o significado da participação dos diferentes atores na vida e no destino das escolas. Implica, portanto, recuperar a dimensão coletiva do projeto político-pedagógico e, responsavelmente, refletir sobre suas potencialidades, vulnerabilidades e repercussões em nível de sala de aula, junto aos estudantes. (FREITAS, 2009, p. 35)
No trecho acima, o referido autor refere-se à:
Avaliação institucional.
Avaliação diagnóstica.
Avaliação externa em larga escala.
Avaliação classificatória.
Avaliação contínua e cumulativa.

A avaliação deve estar a serviço de uma qualidade que aponte para um futuro mais fraterno, mas exatamente por isso esta avaliação deve cuidar do presente. Como defender as crianças das consequências de uma escola que convive harmonicamente com resultados pífios do trabalho pedagógico que executa? (FREITAS, 2009, p. 42)
Correspondem aos enfrentamentos da educação hoje, de acordo com Freitas:
I – Desresponsabilização do Estado com a educação.
II – Parcela do funcionalismo público da educação que se desresponsabiliza igualmente pela educação.
III – Desresponsabilização da família quanto ao seu papel de formadora/educadora de seus filhos, transferindo essa atribuição para a escola.
IV – Políticas de valorização do magistério (formação continuada e melhoria salarial), embora necessárias, não têm sido suficientes para romper com o conceito de um serviço público que, por ser público, é visto como sendo de ninguém e não necessitando ter, portanto, melhor qualidade.
I, II, III e IV.
II e III.
I e II.
III e IV.
I, II e IV.
I, II, III e IV.

Considere a seguinte afirmação, proferida por Ristoff (2005), no artigo 'Avaliação institucional: pensando princípios': 'Somos uma sociedade em que o humor punitivo, apesar dos seus inúmeros e óbvios fracassos, conseguiu distorcer o que há de mais precioso na avaliação – a sua capacidade de construir – tornando-a mero instrumento de classificação.'
Diante da afirmativa acima, que função da avaliação institucional é defendida pelo autor nessa afirmação?
Função formativa.
Função classificatória.
Função diagnóstica.
Função corretiva.
Função seletiva.

Segundo Freitas (2009), o apropriar-se dos problemas da escola inclui um apropriar-se para demandar do Estado as condições necessárias ao funcionamento dela. Mas inclui, igualmente, o compromisso dos que fazem a escola com os resultados dos seus alunos. A esse processo bilateral de responsabilização, chamamos:
Alternativa:
Gestão democrática.
Qualidade negociada.
Avaliação institucional.
Extensionismo.
Políticas públicas.

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