Para entender como Protágoras, um importante filósofo sofista, via o processo de elaboração das noções morais, é fundamental considerar sua famosa afirmação de que "o homem é a medida de todas as coisas". Isso implica que ele via a moralidade como algo relativo e dependente das percepções humanas e contextos sociais. Vamos analisar as alternativas: A. Entendia que as leis morais dependem de uma razão objetiva, em que se afirmam valores que sejam universais e independentes da dinâmica concreta. - Esta opção não reflete o pensamento de Protágoras, que rejeitava a ideia de valores morais universais. B. Afirmava que o processo de construção de noções abstratas, como a moralidade universal, tinha por origem o processo empírico da experiência subjetiva. - Esta opção se aproxima do pensamento de Protágoras, mas não captura completamente sua visão sobre a relatividade. C. Concebia o movimento histórico como processo de construção das sociedades, sendo que a moral representa a produção ideológica correspondente. - Embora isso possa ser verdade em um contexto mais amplo, não é especificamente a visão de Protágoras. D. Determinava que as razões morais objetivas dependiam diretamente da crença na existência de Deus, sem a qual a moral não se justificaria concretamente. - Esta opção não reflete o pensamento de Protágoras, que não baseava a moral em crenças divinas. E. Observava a relatividade histórica e social das certezas humanas, e que o próprio homem em sociedade seria o construtor e destruidor das verdades. - Esta opção é a mais alinhada com a visão de Protágoras, que enfatizava a relatividade das verdades e a construção social das noções morais. Portanto, a alternativa correta é: E. Observava a relatividade histórica e social das certezas humanas, e que o próprio homem em sociedade seria o construtor e destruidor das verdades.